━━ Onde 𝗡𝗶𝘀𝗵𝗶𝗺𝘂𝗿𝗮 𝗥𝗶𝗸𝗶 finalmente
se muda para seu apartamento, mas
algo, ou uma garota, acaba mudando
seus planos.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀𝘣 𝘺 ㅤ𝘸𝘺𝘦𝘯𝘢𝘢
Capa feita por -
• @Nabiyee {Wattpad} | @jim_kye {Twitter}
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▌HOME — SEVENTEEN
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀APÓS MUITOS MESES na Coreia do Sul, Yang Hikaru voltou para a sua cidade Natal. Okayama sempre será o lugar preferido da japonesa, devido ao fato que foi criada e educada lá. Não chegava a ter mais de 700 mil habitantes, mas também não era pouco frequentada.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀Encarando o seu quarto antigo, no qual está da mesma forma que deixou, suas lembranças vieram a tona novamente. Já estava há seis dias no Japão, mas suas memórias continuavam aparecendo sem parar. Diversas vezes percebia que estava gargalhando sozinha enquanto encarava um ponto fixo.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀Sua mãe acabou conseguindo se afastar do Hospital por um tempo indeterminado, mas seu pai precisou continuar seus afazeres nas clínicas veterinárias. Neste tempo em casa, já que passou horas dormindo, sua mãe resolvia alguns assuntos do trabalho, passando a cada cinco minutos no quarto para ver se estava okay – já pela noite dormiam juntas no mesmo quarto.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀O celular da menina permanecia no modo avião, assim não recebia nenhuma mensagem, evitando mais decepções ao seu olhar. A bateria sempre estava cheia, mas jogado na penteadeira, sendo substituído por um tablet durante o dia para assistir séries.
— Filha? Eu posso entrar? — Mashiho, sua mãe, bateu três vezes na porta. — Eu trouxe algo para você.
— Pode entrar...
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀E assim a mulher fez.
— O que está fazendo? — Deixou uma sacola na cama, logo em seguida caminhando até a mais nova. — Trouxe aqueles chocolates que você gosta.
— Estou desenhando, no caso, tentando. — Sorriu amarelo. — Mais tarde eu vou comer, obrigada.
— Você está mais calma?
— Sinceramente? Eu não sei. Eu me sinto... anestesiada? Fiz certo de voltar para a casa, já que estou conseguindo pensar sobre, bem... mais ou menos. — Suspirou pesado, logo deixando o lápis de lado.
— Você está tentando não pensar sobre, não é? — Voltou a concordar. — Eu te conheço... Sou sua mãe. Não quer colocar tudo para fora?
— Esse é o pior! Eu não sei como colocar tudo para fora. Não estou conseguindo entender os meus sentimentos, os meus pensamentos e nada. Isso está me deixando mais louca. Eu não estou sentindo nada. — Sua voz não se alterou, mantendo a desânimo e baixo tom.
