━━ Onde 𝗡𝗶𝘀𝗵𝗶𝗺𝘂𝗿𝗮 𝗥𝗶𝗸𝗶 finalmente
se muda para seu apartamento, mas
algo, ou uma garota, acaba mudando
seus planos.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀𝘣 𝘺 ㅤ𝘸𝘺𝘦𝘯𝘢𝘢
Capa feita por -
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▌BACK TO THE CITY — KEP1ER
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀A ROTINA MONÓTONA da japonesa ficava cada vez mais pesada, porém não era por ser complexa, muito pelo contrário, e sim por ser muito simples. Acordava, arrumava o quarto, se arrumava, pintava e, raramente, ela caminhava pelo parque. Sua cabeça não aguentava mais os mesmos passos, mas também não tinha certeza se estava preparada para encarar a situação que a espera no outro lado.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀Os dois rapazes, Nishimura e Yang, partiram dois dias depois do aniversário do japonês. Ambos estavam faltando o colégio, sem contar as obrigações que os aguardava, ao contrário da menina que largou tudo. Eles sempre entravam em contato através de mensagens, mas as conversas demoravam para desenvolver.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀Já fazia um mês desde a viagem de volta deles, mas Riki mandava pequenos lembretes para a menina todos os dias. Ela respondia todos, já que passava livre o dia, mas ainda continuava difícil. As mensagens que mais recebeu era:
"Não se esqueça de comer, Catinha." "Sinto sua falta, Catinha." "O que está fazendo?" "Os nossos filhos estão com saudades."
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀E algumas outras.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀Cansada de jogar no celular, vulgo Roblox, Yang desligou o smartphone e deixou de lado. O dia não estava frio, mas também não estava quente, assim deixando mediana a temperatura. Sua roupa era o seu clássico pijama de gatos, mas com um moletom preto, na qual pertencia ao seu namorado.
— Filha, você está muito ocupada? — A sua mãe abriu a porta do quarto. — Eu e o seu pai queríamos conversar um pouco.
— Não fui eu! — Se defendeu, deixando a sua mãe desconfiada. — Quero dizer...
— Estou de olho, Yang Hikaru. Estamos te esperando na sala. — Saiu, fechando a porta.
— Eu fiz alguma coisa? Será que ela descobriu alguma coisa? Mas eu não fiz nada...
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀Tentando relembrar os seus passos dos últimos dias, Hikaru não conseguiu achar nenhuma pista sobre. O seu coração estava acelerado, deixando as suas mãos trêmulas e suas pernas bambas. Ela não teve outra escolha a não ser encarar.
— Vocês me chamaram?
— Sim. Nós precisamos conversas sério, Hikaru. — Yuto, o seu pai, respondia enquanto desligava a televisão. — Sente-se.
