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┊ ⊹⊱ 𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐮𝐦: 𝐧𝐞𝐯𝐨𝐚 𝐯𝐞𝐫𝐦𝐞𝐥𝐡𝐚 ⊰⊹

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Childe bufou de raiva olhando pela janela a cidade abaixo comemorando um rito fúnebre próximo a estátua dos sete no meio da cidade de Liyue e que representava o Arconte Geo, Rex Lápis. O ruivo conseguia ver muito bem as bandeiras emoldurando o símbolo da funerária que Hu Tao chefiava, um pedido silencioso de passagem pelo porto movimentado da nação.

Para alguns significava um momento triste pela morte de alguém, outros viam aquilo como fonte de atraso nos negócios por conta do tráfego paralisado. Para Childe datas fúnebres em Liyue eram seu novo pior pesadelo, e tudo que ele queria era se manter longe do centro do território Geo.

– O maldito do Zhongli realmente a amava né? – Falar isso em voz alta fez com que o estômago de Childe embrulhasse ligeiramente então ele balançou a cabeça para os lados, disposto a esquecer esse detalhe mínimo.

Após a morte de Guizhong, o Arconte Geo havia colocado lírios de vidro no ritual fúnebre de seu território e como havia um funeral naquele dia a cidade estaria infestada deles até o entardecer. Hu Tao era ligeiramente alérgica e a exposição constante a podia fazer mal então a funerária estava a salvo de ser decorada com a flor.

Childe torceu o nariz e com passos leves subiu a escada de sua casa levando consigo a sidra de maçã que tinha vindo pegar. Ele estava enrolado num lençol azul que possuía ondas do mar, um presente de aniversário que Teucer tinha comprado pra ele. Parecia um pinguim o jeito de andar que ele tinha naquele momento, subindo pé ante pé a escada até chegar no quarto principal do segundo andar.

Colocou o copo com a sidra de maçã em cima de sua cômoda, e agarrou seu travesseiro, o afofando com um movimento de suas mãos. Ele iria tomar sua bebida, ler um bom livro. Era um bom plano para um dia nublado. Até que ele ouviu batidas na porta.

– Mas quem será o desgraçado? – O ruivo praguejou inconformado. Os vizinhos dos arredores dele vinham toda hora visitar ele, e o ruivo também os visitava para não se sentir mal educado demais. Mas naquele momento ele só queria dormir.

Totalmente emburrado ele desceu as escadas com os braços cruzados e enrolado no lençol azul, murmurando ofensas que se aquele duque sabichão de Fontaine o ouvisse com certeza iria até o juiz cabelo de Barbie para pedir sua prisão.

– Eu só não vou reclamar do 'Neuvi' porque se não é capaz de cair um tsunami na minha cabeça, e hoje eu lavei meu cabelo – Ele disse, ainda resmungando.

Abriu a porta de uma vez sem se importar de ser educado e encarou a frente dele, vendo que a paisagem estava bloqueada pela visão de um terno marrom decorada com adornos prateados e um símbolo com uma mistura entre dourado e laranja.

Zhongli arqueou a sobrancelha em ver o Fatui ruivo apenas com uma roupa larga qualquer de cores lisas no tom cinza e enrolado em um lençol azul. Não era uma imagem que você pensaria de ter do maior galanteador do território de Teyvat.

– Bela escolha de roupas. Qual vai ser a próxima donzela a cair de amores?

– Eu ia falar um negócio, mas eu sou um homem reformado depois da minha prisão tá? – Ele disse mordendo a sua bochecha por dentro da boca e entrando em casa deixando a porta aberta.

O Arconte Geo adentrou a residência aconchegante e fechou a porta atrás de si. Escolheu um assento, colocando uma cesta mediana em cima do tampo de carvalho escuro. Isso atraia a atenção dos olhos azuis piscina do ruivo que lentamente se achegou próximo de Zhongli com as íris grudadas na cesta.

Flores de HanahakiOnde histórias criam vida. Descubra agora