Flores de Hanahaki

thirteen

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┊ ┅── ᶠˡᵒʳᵉˢ ᵈᵉ ʰᵃⁿᵃʰᵃᵏⁱ

┊ ⊹⊱ 𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐭𝐫𝐞𝐳𝐞: 𝐜𝐡𝐮𝐯𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐚𝐧𝐠𝐮𝐞 ⊰⊹

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Enquanto voltavam para casa após o incidente na funerária, Teucer se juntou ao irmão mais velho e Zhongli, por isso se demoraram um pouco mais no porto de Liyue em barraquinhas itinerárias com joguinhos. Foi um momento tão agradável que por bons minutos Childe conseguiu ignorar a dor que sentia em seu braço onde lírios de vidro rasgavam sua carne, atravessando sua derme em busca dos raios solares finais do dia que se punha.

– Filés de tilápia na manteiga com creme de slime Pyro com orégano e tomates secos! – A voz de Ganyu soou, a moça estava parado ao lado de Xiangling. Com os pés apoiados em um banquinho de madeira, nas mãos uma espátula a mexer numa panela quente com vegetais e um avental branco escondendo a barriga morena, Guoba.

Teucer sorriu de maneira larga e deixando a mostra as duas fileiras perfeitas de seus dentes e apontou para a barraquinha em cores quentes com o belo símbolo do restaurante de Xiangling. O trio seguiu a direção que levava até o estande de comida de culinária peculiar e compram uma unidade para cada um dos três, acompanhado de sidras de maçã e um drinks gelado com calda de xarope de uva.

Zhongli mesmo que de maneira temerosa, apoiou sua mão na cintura do rapaz, os dedos pardos segurando a carne macia dos quadris de curvas suaves e se encaixando de maneira confor e familiar.

– Childe eu acho que deveríamos voltar para casa enquanto é cedo – O Arconte cedeu aos próprios instintos e deixou seu nariz vagar para o pescoço do Fatui, onde um botão de lírios de vidro havia acabado de florescer e seu perfume de espalhava para as narinas de Zhongli.

Xiangling ficou muda e até mesmo deixou a porção de filé de tilápia que estava preparando, cair de volta na tigela de cerâmica. Teucer estava focado demais comendo de seu prato para notar, absorvendo tudo com goladas bem cheias da sua sidra de maçã. Ganyu não sabia onde enfiar sua própria face e optou por encarar as mãos, enquanto Guoba apenas sorriu.

– Zhongli! – O ruivo reclamou deixando um beliscão discreto na altura do braço do Arconte que não sentiu nem mesmo uma cosquinha.

Após o pequeno incidente o pescoço de Childe foi devorado durante todo o pequeno passeio que eles fizeram pelas ruas lotadas de mais barraquinhas cheias de atrações diferentes. O que restou de escapatória foi assim que o ruivo entrelaçou sua mão com a de Zhongli, e com Teucer a tiracolo ele saíram de dentro dos limites da cidade.

O lar do Fatui era em uma colina não muito distante da cidade e era simplesmente algo que emanava um ar quieto porém conseguia-se entender que o morador possuía muito dinheiro. Teucer tinha plantado várias flores em vasos de planta que estavam vazios antes de sua chegada. O grupo chegou a tempo de escapar de uma chuva, cuja as gotas martelavam agora mesmo contra o telhado.

– Você vai ficar para o jantar? – Childe perguntou enquanto retirava as botas do pé de seu irmão, que estava sentado no sofá. Ele indicou que o garoto deveria subir e trocar de roupa, assim como lavar as mãos.

– Só para o jantar?

Zhongli disse com a voz levemente rouca, com as costas apoiadas no batente da porta e ambas as mãos no bolso de sua calça. Childe se virou na direção do mais velho e caminhou até ele.

– Você esperava o quê, mocinho? Um convite pra dormir debaixo dos meus lençóis?

– Se eu disser que sim, recebo o convite pra dormir debaixo dos seus lençóis? Est chovendo forte lá fora e vai ficar feio. Seu corpo com certeza pode me manter aquecido durante a noite – Zhongli devolveu o questionamento do Fatui com outra pergunta e puxou o ruivo para perto de si. O sol molhado de suas bocas se encontrando encheu o ar com estalos e pequenas sucções.