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┊ ┅── ᶠˡᵒʳᵉˢ ᵈᵉ ʰᵃⁿᵃʰᵃᵏⁱ
┊ ⊹⊱ 𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐪𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨: 𝐚𝐟𝐚𝐬𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐫𝐮𝐛𝐫𝐨 ⊰⊹
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O som dos passarinhos cantando ao redor da funerária de Liyue se misturavam com os dos funcionários e outros agentes andando de um lado para o outro carregando seus pergaminhos com listas de nomes ou objetos, ou então as pesadas caixas de madeira contendo os itens para os rituais dos funerais que seriam realizados no decorrer do dia quente em algum local das planícies ou montanhas do território Geo.
Zhongli em sua sala, estava quieto enquanto sua caneta tinteiro se movia por cima da página do pergaminho que estava estendido no tampo de mogno de sua mesa, a tinta escura e negra formando palavras. Era uma carta de resposta a pequena Arconte Nahida, que estava perguntando se Morax poderia enviar para ela alguns dos doces de Liyue que o viajante havia trago a ela na última vez que havia ido até ela.
A morte dele deveria ser segredo, porém a pequeninha não se deixou levar e leu a mente de Aether assim que ele olhou para algo que não fosse ela. E então, em um belo dia, Zhongli acordou sentindo o dedinho indicador da Arconte tocando sua bochecha, o incentivando a acordar, o encarando com um sorriso gigantesco e pulando pela sala, enquanto Hu Tao estava grudada na parede por conta de um fita na cor roxa e ainda com a roupa desleixada que usava para dormir. Ela provavelmente estava presa por obra de Scaramouche.
Foi um dia agitado demais para os joelhos de Zhongli.
Ainda sentindo calafrios ele terminou de escrever a carta, não esquecendo de fazer desenhos no papel. Na opinião da Arconte, cartas sem desenhos fofos eram cartas sem nenhuma felicidade. E ele definitivamente não queria ver a pequena criatura fofo chorando na próxima visita surpresa que ela fizesse. O pote com os doces que ela requisitou a ele, estava separados, e então ele deixou os dois pacotes juntos.
Iria entregar mais tarde, pois hoje Hu Tao ia comandar um enterro em Sumeru, de um nascido em Liyue cuja família não tinha dinheiro para trazer o corpo para a cidade. O cientista seria enterrado em Sumeru, mas a cerimônia seria conduzida por seus conterrâneos.
De repente a adolescente que ele chamava de chefe teve sua voz soando no início do corredor. Ele esperou atento enquanto ouvia os passos dela soando apressados até seu escritório.
– Cuidado com o.... Tapete – Ele disse, tentando impedir a queda dela com o aviso, mas ela tropeçou e caiu direto de rosto no chão, se estatelando pela décima terceira vez naquela semana no tapete de Zhongli.
Ele possuía um tapete na sala, cujo qual se você entrasse correndo, tropeçaria. Mas Hu Tao não era conhecida por ter calma. Ele ofereceu a mão para que ela se levantasse e ela aceitou, gemendo e murmurando, sentindo dor nos músculos.
– Por que veio correndo? Aconteceu algo urgente? – Morax perguntou ligeiramente preocupado, espanando a poeira das roupas dela, principalmente a da região avermelhada que ficou nos joelhos dela.
– Eu, bem... – Ela olhou de olhos acirrados para ele – Vim correndo porque achei que já estaria saindo. Não achei que ainda estaria aqui...
– Por que eu não estaria aqui?
– Talvez porque todo dia neste mesmo horário, desde que te conheço, você sai levando flores para a deusa da poeira? – Ela disse com a voz mergulhada na ironia, enquanto pegava seu chapéu, que caiu no chão.
– Na verdade, hoje além de ter de preparar os doces para a Nahida, a única coisa que eu pensava ter de compromissos era uma visita ao Childe. Ele ia caçar hoje e eu não queria que ele fosse sozinho já que está doente.

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Flores de Hanahaki
Dragoste{HANAHAKI AU ✿ ZHONGCHI} 𝘊𝘰𝘮𝘰 𝘦𝘹𝘱𝘭𝘪𝘤𝘢𝘳 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘰 𝘈𝘳𝘤𝘰𝘯𝘵𝘦 𝘎𝘦𝘰, 𝘲𝘶𝘦 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘰 𝘥𝘦𝘱𝘰𝘪𝘴 𝘥𝘦 𝘵𝘦𝘳 𝘧𝘦𝘪𝘵𝘰 𝘶𝘮𝘢 𝘤𝘰𝘯𝘧𝘶𝘴𝘢𝘰 𝘯𝘢 𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘥𝘦𝘭𝘦, 𝘳𝘰𝘶𝘣𝘢𝘥𝘰 𝘴𝘶𝘢 𝘨𝘯𝘰𝘴𝘪𝘴, 𝘦 𝘧𝘦𝘪𝘵𝘰 𝘦𝘭𝘦...