Capítulo 6

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Ela era pequena, muito pequena, e isso estava me deixando louco, pequena e abusada, tão pequena! Como tinha a valentia para ser tão abusada?

Era fofo e irritante, não estou tentando enganar ninguém, se ela me olhar com aquelas íris cinzas que tanto correm de mim e mandar eu latir: eu irei latir.

Penso absorto em pensamentos enquanto minhas mãos massageiam os ombros nus e delicados, mesmo em pensamentos eu estava focado na minha tarefa, poderia quebrá-la sem querer, não podia viajar muito.

Mesmo imersa em sono, seus suspiros ainda ecovam cada vez que minhas mãos pressionavam a carne macia.

Tentava o máximo possível não me excitar com aquilo, mas não adiantou muito, lá estava eu: duro por massagear as costas daquele ser atrevido.

Sua pele era tão clara que quando eu massgeava uma área ela ficava vermelha ou em tons rosados, mordi os lábios divertido e no centro da sua coluna dedilhei sobre cada ponto ali de sua espinha, vendo suas costas arqueando e sua bunda grande e redonda se erguendo, retirei as mãos rapidamente achando que ela acordaria.

Ao contrário do quê pensei, ela se virou para o lado resmungando algo entre um lindo bico e cenhos franzidos, sorri fechando o punho, me contendo para não a morder.

Ela estava deitada de lado totalmente encolhida, parecia até estar em um casulo, seus seios estava escondidos entre seus braços e joelhos encolhidos, suspirei aliviado.

Viro de costas indo até os outros cômodos e trancando tudo, sentia o vento forte começando a dançar entre os prédios e casas lá fora.

A chuva se inicia, fiquei espantado, não podia ser apenas uma simples tempestade, se eu voasse por ali: certeza que iria pro chão!

Me preocupei como as estruturas e olhei através de tudo vendo como os prédios reagiam à chuva, estava tudo bem.

Apago as luzes dos outros cômodos e volto pro meu quarto aonde estava Felinster.

Sinto o cheiro de sangue, um sangue diferente dos humanos, senti esse cheiro antes, quando o pé dela sangrava, me aproximo preocupado e vou diretamente até o lugar de onde o cheiro vinha: suas costas.

Bem no centro de suas costas, uns três palmos abaixo da nuca dela, havia uma espécie de vidro translucido que refetia em colorido com pequenas deformações idênticas as de um diamante polido, aquilo parecia um diamante, um gigante e ensanguentado.

Eu não sabia que raios era aquilo e eu não conseguia ver dentro do corpo dela, ela suava ainda dormindo encolhida, lágrimas desciam de seus olhos e estava tremendo.

O quê eu faria? Se estava saindo dela, ela poderia estar passando por uma transformação, não?

Toco aquela coisa, parecia diamante, e instintivamente senti que eu não era capaz de quebrar, me lembravam os braceletes de Diana, mas pareciam diferentes.

Me sento ali esperando, complemente ansioso, segundo depois me levanto impaciente.

Pelo a mesma no colo com dificuldade, ignorando os seios lindos e fartos de centro avermelhado do mesmo tom que os lábios dela que me lembravam cereja.

Abro a torneira da banheira o máximo possível e em segundos está cheia, aqueço com a visão laser tomando cuidado para não quebrar nada.

Vejo se a temperatura está boa e penso se deveria retirar as calças de Felisnter, deveria.

Com certa dificuldade pra retirar as calças dela a mantendo nos braços, me sento na borda da banheira a colocando em meu colo e consigo tirar.

Ela vestia uma cueca minha, era uma das que eu deixava na gaveta de cuecas novas, ri, ela se virou bem entre minhas coisas.

A deixo com a cueca boxer preta que pra minha surpresa ficou perfeitamente igual um short nela.

Coloco ela na banheira e apoio sua cabeça em minhas mãos.

Acredito que a água acelerou o processo, a água antes transparente estava vermelha.

Aquelas coisas saiam rapidamente, descobri depois de começar a ver o padrão que eram asas, asas de diamante...

Como alguém voaria com aquilo? Parecia pesado demais, e conforme saiam, grandes demais, tinham o formato de asas de anjo, e seus detalhes pareciam talhados para serem perfeitas penas.

Quando o processo terminou, haviam dois pares de asas de no mínimo dez centímetros de grossura, cinquenta centímetros de largura e um metro e setenta de comprimento, acredito que aquilo ficasse flexionado, pois do contrário, arrastaria.

Mesmo com todo o sangue, eram lindas, abro o ralo da banheira ainda com a cabeleira de fios prateados na outra mão, depois de trocar a água da banheira e lavar o corpo da mesma sem tocar além do necessário a pele macia e lisa, vejo agora as joias gigantes nas costas dela limpas, magnífico.

A forma antes rígida parecem mudar assim que saem totalmente.

Toco cauteloso sentindo agora reais e enormes penas translucidas que reagiam à luz em brilhos coloridos, macias, penas...

Então elas mudam...

Contenho as diversas emoções, me sentia uma garotinha assistindo barbie pela primeira vez.

Pego a mesma no colo e seco com cuidado, suas asas contornam os ombros da mesma assim que termino e ficam por cima de seus seios formando um x na frente de seu corpo e o resto pendendo ao lado do corpo dela.

Coloco ela na cama e desfaço o casulo desajeitado que foi criado a deitando de bruços no meio da cama, suas asas abrem se estendo para ambos lados da cama, folgadas espaçosas.

Risonho vou até meu guarda-roupas, pego uma camisa branca, uma calça azul e cueca indo tomar banho depois de ter certeza que as feridas em torno da base das asas de fecharam.

Superman... - Ah, e põe "super" nisso, e...caramba! Muito "man" mesmo, uau...Onde histórias criam vida. Descubra agora