𝐅𝐢𝐫𝐞 𝐌𝐞𝐞𝐭 𝐆𝐚𝐬𝐨𝐥𝐢𝐧𝐞 - 𝐊𝐞𝐢𝐬𝐮𝐤𝐞 𝐁𝐚𝐣𝐢

- 𝐵𝑎𝑗𝑖 𝑒́ 𝑢𝑚 𝑝𝑒𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑑𝑜? -

— Keisuke?

A mãe do moreno adentrou o quarto do mesmo, quando não obteve resposta ao chamá-lo. Viu que seu filho estava dormindo totalmente relaxado na cama, parecia tão cansado.

— O que esse garoto aprontou ontem? — observava o quarto bagunçado, seus olhos estavam procurando por algo suspeito.

Ryoko caminhou até o banheiro para pegar as roupas sujas e colocar na máquina, até que entre elas, avistou algumas peças femininas.

— KEISUKE!! — jogou o cesto no chão e foi até o filho, o chamando aos berros.

Baji abria os olhos lentamente, tentando entender o motivo de sua mãe estar gritando com ele no seu quarto.

— ACORDA! — desferiu um tapa na cabeça do filho que acordou de vez devido ao susto.

— Ai mãe, o que foi? — esfregava a cabeça no local do tapa.

— O que foi? — pegou a roupa feminina na mão e mostrou ao filho.

Baji tentou visualizar melhor o que a mulher segurava e notou que era um vestido.

— Um vestido? Me bateu por causa de um vestido?

— Até onde eu sei você não usa um, ou usa? — disse irônica.

— Quem sabe… — riu.

— Keisuke eu não estou de brincadeira! — Ryoko o lançava um olhar furioso querendo respostas concretas. — Eu te disse pra não trazer mulheres para dentro da minha casa! Tá achando que isso aqui é o que? Um motel?

Baji queria rir com as paranóias de sua mãe, mas resolveu se segurar porque sabe exatamente como ela é.

— Calma mãe, eu posso explicar!

— ENTÃO EXPLICA! — jogou o vestido na cara de Keisuke.

— Isso é da Yuriko, ela dormiu comigo ontem. — disse na maior tranquilidade possível.

A mãe de Baji arregalou os olhos não acreditando no que ouviu.

— O sutiã ea calcinha dela devem tá por aí também. — disse travesso, provavelmente se arrependeria depois.

— Tá querendo apanhar moleque? Você tirou a inocência da minha Yuriko? NÃO TÔ ACREDITANDO KEISUKE! — e mais tapas eram desferidos no garoto.

— Pera ai mãe — tentava segurar os pulsos da mesma.

— O Sr. Matsuno vai te matar!

— Não é o que a senhora tá pensando mulher! — segurava o riso.

— Por que tá com essa cara de imbecil querendo rir hein? — tinha uma veia saltando na testa pela raiva.

— O Chifuyu me pediu pra trazer ela. A danada bebeu todas e tava tão chapada que o seu protegido ficou com medo da bronca que ela ia tomar.

Ryoko fez uma cara de "que lindo" pelo Chifuyu ser tão protetor com sua irmã.

— Como não a vi? — semi cerrou os olhos para Baji.

— A senhora tem o sono tão pesado que não viu a zona que ela fez! Ela foi embora cedinho. — Ryoko o analisava e saberia se seu filho estaria mentindo ou não.

— Eu vou acreditar, mas e as roupas?

— A senhora está me interrogando como se eu fosse algum criminoso.

— FALA LOGO!

— T-tá! — parou de brincar. — Joguei ela debaixo do chuveiro e as roupas molharam junto, né? Eu não ia tirar as roupas dela e se aproveitar da situação, a senhora me conhece!