Capítulo 6: Frouxo

1.2K 88 18
                                    

Nicoly Munhoz point of view

Confesso que tô com um pé atrás, as coisas tão indo rápido demais. Mas, caramba, isso aqui tá incrível. Mesmo eu odiando surpresas, ele conseguiu me fazer feliz. Ele não é de falar muito, diz que gosta de escutar. E esse sempre foi meu papel, eu nunca tive voz, sempre fui a ouvinte. Então tô me sentindo à vontade.

Vamos ao carro, trocamos de roupa. Quando me aproximo dele, vejo que tá sem camisa. Um tanquinho incrível que me faz ter vontade de passar a unha ali.

– Tá gostando do que tá vendo, preta? – ele pergunta rindo.

– Menos, muito menos – sou cínica.

– Eu sei que você tá gamadona nesse pacote completo aqui, prometo que a parte de baixo é muito melhor – ele fala, se aproximando a 2 centímetros de mim.

– Oxente, tá falando desse pauzinho seu aí? Deve parecer um quiabo – falo, mas imagino exatamente ao contrário, Pedro tem cara de quem tem pau grande, não só grande, BEM GRANDE.

Ele se aproxima, gruda o corpo no meu, sussurra no meu ouvido.

– Tá tentando se convencer a não ficar comigo? – ele desce a mão pelo meu pescoço. – Tem que tentar mais, você sabe que só pode julgar se experimentar.

– Não vou experimentar coisa nenhuma – falo me afastando – e para com isso, vamos entrar na cachoeira.

A gente se jogou na cachoeira, mas a chuva veio e tivemos que sair correndo. O carro estava numa parte sem cobertura, então ficamos ensopados.

Entramos no carro, respiramos fundo, tentando relaxar.

– Tem uma coisa no seu rosto – Pedro me fala e aponta.

– Onde? – passo a mão no meu rosto, mas não acho nada.

Ele toca meu rosto, e sinto arrepios. Ele nota e faz menção de se aproximar, fico animada, mas logo ele se afasta, me deixando irritada.

– Para de ser frouxo – puxo a corrente dele, o trazendo para perto. Inicio um beijo, mas logo ele toma o controle.

Sua boca é quente, lábios firmes. Primeiro, ele me beija com delicadeza, uma provocação suave que me faz gemer. Ele desliza uma mão pelo meu corpo até envolver meu seio direito.

A boca dele se move sobre a minha com uma habilidade e uma segurança que acabam com o fôlego dos meus pulmões.
Seus lábios quentes se afastam dos meus e passam para a linha da mandíbula, descendo até o pescoço, onde dispara beijos de boca aberta que vão deixando arrepios em seu rastro.

Estou desesperada para sentir sua boca na minha de novo. Enfio a mão em seus cabelos para trazê-lo de volta para onde quero, mas os fios escuros são curtos demais para agarrar.

Tudo o que posso fazer é puxar sua cabeça, o que provoca uma risada baixa nele.

– Preta, vamos parar por aqui, ou vou te fuder aqui mesmo – ele fala, dando selinhos.

Gemo concordando.

Meu erro Onde histórias criam vida. Descubra agora