Capitulo 10: Acontece

1K 75 12
                                    

Depois do que rolou no banheiro, voltamos lá para fora como se nada tivesse acontecido. Nicoly saiu, nem me olhou, maldita. Mas os gemidos dela naquele banheiro e o prazer que compartilhamos vão ficar comigo.

IG se aproxima animado

– Parça, a amiga da Vitória ali. Que mulherão da porra. Se essa preta me der uma chance, eu caso na hora.– ele diz, secando Nicoly.

Solto um resmungo, como se ele tivesse a mínima chance. Nicoly é difícil, mas já consegui o que queria, comer e sair fora.

– Mano, que mulherão. Olha aquela bunda.– IG comenta, ainda encarando Nicoly. Sinto um desconforto sutil. Eu e IG sempre compartilhamos, mas Nicoly é diferente. Não quero ela nas mãos dele.

–Ela não, cuzão.– digo, tentando impor respeito. IG, arrogante como sempre, insiste que perdi a oportunidade.

– Não, Guilherme!– respondo irritado.
Ele entende o recado quando levanto o tom.

– Sai fora, maluco– IG fala e se  afasta.

Vejo Nicoly se dirigir para dentro da casa, e decido segui-la. Ao colocar a mão em sua cintura, ela vira com raiva.

– Que foi, garoto?– ela me encara feio.

– Calma aí, Tigresa.–  digo, e ela segura a risada antes de retomar a postura séria.

–Pra que veio?– ela pergunta séria.

–Você.–  respondo, e ela ri, balança a cabeça e se afasta. No entanto, a sigo e a puxo para um quarto vazio.

– Não vou dar pra você de novo, esquece.– ela fala cruzando os braços.– Vai procurar outra puta.

– Outra? Virou puta agora?– ironizo, mas ela não acha graça.

–Ué, é assim que tu me vê.

– Tá chapando? Se orienta, maluca. Te tratei como puta quando?

– Vamos ver. Quando fez toda uma ceninha, me levou para sair e depois que conseguiu, quis sair escondido. Ah, tem aquela vez que na frente dos outros me tratou mal. E a vez que me puxou para um banheiro só para me beijar e depois achou que podia fazer de novo. Mas devo ter me enganado!– ela diz, e percebo o quanto ela é linda.

– É, mas todas as vezes você quis.– me defendo, e ela me encara feio. –Vacilei, desculpa. Mas você me deixa nervoso, pô. Me dá medo. Sai fora.

– Tu é doido, deve ser alguma praga do Satã!– ela fala abrindo a porta.– Me erra, Pedro Henrique!" ela sai batendo a porta.

Que garota bipolar maluca, me amarrei. Vou casar com ela. Escuto o que estou falando.

Meu erro Onde histórias criam vida. Descubra agora