Graças a Você

Eu ainda a amo?

Becky on

Depois que a Freen foi embora, passei um tempo com os meus pais e depois fui para meu quarto. Tomei um banho e me preparei para dormir pois estava exausta.

— Porque ela ficou extremamente atraente daquele jeito? Ela estava se transformando e eu achei aquilo excitante, mas porque? — disse pra mim mesma.

Me joguei na minha cama e ajeitei melhor a posição para eu dormir.

— Aqueles olhos são tão... ai nem sei o que dizer.

Estou frustrada, primeiro por ainda continuar achando ela bonita mesmo depois de anos e por ela ser extremamente atraente. Porra o corpo dela deve ser lindo por debaixo daquela roupa. Pera, o que eu tô pensando?

— PORQUE DE NOVO!! — grito com o rosto enterrado no travesseiro para abafar o grito — Eu prometi a mim mesma que nunca gostaria dela — tirei o rosto do travesseiro e suspirei — mas ela é tão linda.

Chega, não posso fazer isso comigo, não de novo. Fecho os olhos e tento dormir, mas a única coisa que passa pela minha cabeça é ELA.

Comecei a sentir minha respiração começar a falhar e minha cabeça doer, eu senti como se tudo à minha volta girasse. Abro os olhos e minha visão está embaçada, começo a sentir meu ar faltando e meu corpo começar a suar como se eu tivesse saído da academia.

Minha cabeça começa a doer ainda mais e eu já não consigo respirar. O que está acontecendo comigo? Começo a me remexer na cama em busca de ar, mas como o esperado não adianta. Me desespero e me levanto da cama em um pulo, tento ir em direção a porta, mas minhas pernas falham e eu caio. Minha cabeça está a ponto de explodir e minha visão escurece.

Sonho on

— Amor eu preciso respirar — diz entre o beijo.

— Eu preciso de mais babe — sussurro perto de sua boca.

— Becky, você é uma coelha — rir.

— Olha quem fala. Não esqueça que seu apelido é coelhinha viu — disse e tentei sair de cima do seu colo mas suas mãos agarram minha cintura com força, fazendo eu ficar.

— Eu tenho esse apelido por causa do meu dente — sussurra no meu ouvido — E eu só não acabo com você agora mesmo porque nem eu e nem você conseguimos controlar a transformação. Então pra ninguém acabar morta é melhor a gente ficar longe uma da outra.

— Ata, até parece que você vai conseguir ficar longe de mim.

— Tá duvidando? — assenti — Eu fiquei longe de você por muito tempo, esqueceu? Foram quase 6 anos.

— Mas era diferente.

— É? Diferente como? — perguntou com um sorriso safado.

— Eu não fazia isso — comecei a rebolar lentamente em seu colo, fazendo suas mãos que estava em minha cintura, descesse para o meu quadril, apertando com força, fazendo eu soltar um gemido baixo.

— Você não presta Rebecca — atacou meus lábios com força, eu estava enlouquecendo. Sua língua invadiu minha boca sem pedir passagem, o que fez eu gemer em sua boca.

— Freen — parei o beijo e olhei em seus olhos — Seus olhos estão brilhando — sussurrei. Parei o movimento que fazia com meu quadril, fazendo ela me encarar confusa.

— Por que parou — sua voz estava mais rouca que o normal.

— Você mesma disse que não podemos fazer até controlar a transformação — dei um selinho nela. Seus olhos param de brilhar.