29: Minha doce Inocência!

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Gisele Narrando...

Apersar dos inúmeros pedidos de socorro, e de súplicas fui totalmente ignoranda, e arrastada para o inferno pelo aquele homem que se alto nomeava "meu marido"...Foi desesperador, e cruel na pior das hipóteses!
Chorei muito enquanto ele rasgava minha calcinha, e depois se desfez das suas roupas ficando peladão em cima de mim. Fiquei quieta, e deixei que ele me tocasse por simplesmente me sentir inútil, e patética sabendo bem que seria incapaz de saí dali!

Ele me tocou! Me beijou! Me usou! Me estrupou! Minha alma foi arrancada de mim sem minha permissão, enquanto ele se saboreava da minha dor sem qualquer arrependimento!
Eu deveria impedi-lo, Portanto já era tarde demais...Tarde demais pra minha própria inocência, e pureza. Tudo se foi com uma amarga dor. Joguei a cabeça para trás quando ele terminou o que havia começado. Caiu ao meu lado, e fechou os olhos. Eu poderia facilmente estrangula-lo ali mesmo, Mas quem garantia que eu conseguiria? Apersar de todo mal que ele me fez, eu não conseguia ser um monstro pior, e isso só me igualaria á ele.
Puxei o lençol, e cobrir minha nudez já que eu não tinha mais dignidade para tampar. Chorei amargamente baixinho. Eu estava sem chão, e aflita com todo sofrimento causado por aquele homem!

 Eu estava sem chão, e aflita com todo sofrimento causado por aquele homem!

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[...]

Acordei pela manhã, e meu rosto estava extremamente inchado por tantas lágrimas derramadas. Olhei para o lado, e aquele desgraçado continuava lá, dormindo tranquilamente como se não estivesse acabado com a minha vida.
Ele se remexeu um pouco, e eu fingir dormir para não vê-lo. Poucos minutos depois ele acordou, sentir como se me observasse, e depois saiu do quarto batendo a porta com força. Me sentei na cama, e remói o pesadelo como se ele estivesse sobre minha pele, sobre meu corpo. Coloquei os pés no chão frio, e caminhei até o banheiro despida.

Me encarei no espelho antes de entrar na banheira. A água estava quente, Mas meu corpo continuava gelado como estivesse num necrotério.

 A água estava quente, Mas meu corpo continuava gelado como estivesse num necrotério

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Passei a mão no meu corpo, e sentir que ele já não me pertencia. Fiz isso muitas vezes para me sentir de novo. Desci a mão, e toquei na minha intimidade, No mesmo instante chorei. O toque dele ainda existia. Ainda havia rastros do seu cheiro, e de seus beijos molhados na minha pele fria, de seu pênis entrando na minha vagina furiosamente!

Saí do banheiro muito mais pior do que entrei. Troquei de roupa, e me deitei na cama chorosa. Eu me vi rodeada de pensamentos, trancada em uma gaiola dentro daquele quarto, e em minha própria mente. Me sentir cada vez mais solitária. Tenho acumulado tantas emoções durante tanto tempo que nem sei mais como lidar com elas. É ruim pensar assim? Por quê penso assim? Eu queria me machucar para que a dor parasse. Eu estou lutando comigo mesma para não me lançar da janela que eu tanto encaro agora. Pensei um pouco, e percebi algo, "Foi-se o tempo em que eu era um pouco feliz!"

Gael Narrando...

Abrir os olhos, e me deparei com algo pior do que um pesadelo. Era o lado horrível da noite anterior. O quê diabos eu havia feito na noite anterior?
Me sentei na cama, e observei Gisele cobrindo sua nudez timidamente. De repente, um sentimento de culpa junto com memórias terríveis invadiram o meu ser interior. Fui eu quem havia  causado um enorme buraco no coração de Gisele. Saí do quarto em disparado á biblioteca quando me lembrei de tudo. Vou até o balcão de bebidas, e saio quebrando tudo que via pela frente. EU ERA UM MONSTRO! EU HAVIA ME TORNADO UM! Me atormentei cada minuto. Cada segundo de um minuto. Gritei alto, e em bom som toda angustia que sentia naquele momento. Foi agonizante!

Minhas mãos estavam sangrando, No entanto nada me causava mais dor do que pensar no que eu havia feito com ela

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Minhas mãos estavam sangrando, No entanto nada me causava mais dor do que pensar no que eu havia feito com ela. Gisele não merecia aquilo! Foi como uma flecha acertada em meu peito, ele sangrava porquê ela também estava assim.

Me sentei no chão quando percebir o estado que as minhas mãos estavam. Os pingos de sangue caiam do chão, e eu apenas observei antes de chorar pela primeira vez em muitos anos.
Alguns minutos depois dona Helena apareceu, e chocou-se com a cena que viu do próprio filho!

- Gael! O quê você fez? Perguntou me vendo sentado no chão escorado no balcão.
- Eu cometi um erro! Respondo sem olha-la nos olhos.
- De que erro você tá falando? Indagou curiosa.
- Um erro imperdoável! Dessa vez a encaro.
- Primeiro precisamos cuidar dessas suas feridas! Vem cá! Eu ti ajudo á levantar! Ela tenta me tirar no chão.
- Me deixa! Me deixa em paz! Eu já tô mal o suficiente! Recuso sua ajuda, e saio de lá praticamente fugindo.

Eu havia cavado o meu próprio túmulo, e agora tinha que enfrentar as consequências! Definitivamente eu tinha muito pelo o que pagar!

...

Publicado no dia 10 de Dezembro!!!

✅A parte mais dolorosa...Tentei o meu melhor para transmitir a dor da personagem! Espero que gostem!!!💜🌷

VENDIDA AO COWBOY · 2 LIVROOnde histórias criam vida. Descubra agora