VENDIDA AO COWBOY · 2 LIVRO

55: Verdades Nuas e Cruas!

Gael Narrando...

Após Gisele entrar no quarto onde Ninah estava, eu fui até a recepção com intuito de saber algo á mais sobre o acidente de Luan.

- Senhor Gael! Uma enfermeira conhecida me viu no corredor para o balcão onde as recepcionistas estavam.
- Oi! A cumprimentei sem me lembrar bem do seu nome.
- O quê trás o senhor aqui? Indagou com as mãos nos bolsos do seu pijama ou uniforme como conhecemos.
- Uma conhecida está internada aqui! Respondo com cautela. Não queria boatos no hospital.
- Está falando da paciente do quarto 15? Ninah Miranda?! Continuou nossa conversa.
- Isso! É uma amiga da minha esposa! Digo surpreso por ela saber de Ninah.
- Eu vi sua mãe entrando um dia no quarto dela! As duas parecem ser bem próximas! Ele deu um sorriso amarelo, e cansado. - ...Ela deve ser muito especial tem até uma cuidadora particular! Comentou por último.
- É! Ela é próxima sim! Bom, eu preciso ir agora! Me despeço dela.

A ideia principal de ir até a recepção, e tentar descobrir qualquer coisa foi por água abaixo. A enfermeira sem nome me deu algumas pistas. Dona Helena estava próxima de Ninah, Isso quer dizer que ela sabia alguma coisa daquele acidente que matou Luan.

Me aproximei da porta do quarto de Ninah, e encostei o ouvido na mesma.

- Se você se matar agora vai doer muito mais do que tá doendo agora! Ouço Gisele dizer para Ninah.
- Me deixa em paz! Expulsava Gisele.
- Eu vou ti perguntar de novo, Acha que tudo vai mudar quando você morrer? A voz caótica, e alta de Gisele ecoa no quarto.
- Eu não quero morrer! Ninah diz por último caindo no chororô.

Me afastei da porta, e olhei para um lado, e para o outro no corredor. As pessoas doentes estavam lá lutando pela vida. Mas por quê diabos Ninah estava querendo acabar com a dela? Quê egoísta! Luan morreu por sua causa, e ela ainda ousa fugir de sua punição!

A porta é aberta bem na hora, e Gisele saí com os olhos avermelhados de tanto chorar. Ela fecha a porta, e se escora do na mesma cabisbaixa. Seu semblante de tristeza me afetou no mesmo instante.
Me aproximei dela, e toquei o seu rosto cansado. Ela continuou sem reação, Então eu encostei minha testa na dela.

- Por quê tá fazendo isso? As pessoas vão vê! Ela tentou tirar minha mão.

- Não me importo com eles! Distanciei meu rosto do dela.
- Pois deveria! Disse me olhando nos olhos.
- Quero ti levar pra um lugar especial! A convido.
- Tá! A gente pode ir! Respondeu desconfiada.

Tirei a minha mão do seu rosto, e agarrei a sua mão antes de levá-la para fora dali. Ao chegamos do lado de fora, e bem perto do meu carro comentei com Gisele:

- Eu só preciso fazer uma coisa antes da gente ir! Você me espera um momentinho, eu já volto! Digo, e retorno para o quarto onde Ninah se encontrava deitada. - ...Então você tentou se matar?! Acha o quê? Que tudo isso vai acabar? Não! Não pode acabar! Me aproximei do seu leito. - ...Você não pode morrer! Não pode! Sabe por quê? Indaguei para ela que continuou calada. - ...Porque essa é a sua punição! Esse é o seu castigo garota! Me inclinei mais ainda. - ...Viva! Viva até o fim, e pague pela morte de Luan! Isso é o que eu desejo pra você! Me virei para saí quando ouço a voz falhada de Ninah.
- Eu acho que durante esses dias eu pedi perdão de todas as maneiras que a minha cabeça imaginou, Mas não adiantou. E...E eu ja me dei conta, eu já entendi que isso não tem solução. Olha eu lamento, de verdade. Eu lamento do fundo da minha alma, acredite! Eu assumo o meu erro, e as consequências dos meus atos! Foi tudo o que disse.
- É bom mesmo que assuma! Me retirei de lá.

Entrei no carro nervoso onde Gisele já se encontrava dentro.

- Onde nós vamos? Ela perguntou após colocar o cinto de segurança.
- Você já vai ver! Digo determinado a fazer daquele dia o melhor para ela.

[...]

O nome "Floracoffer" estava estampado na cafeteria da qual eu amava ir. O ambiente enfeitada com flores artificiais, e algumas verdadeiras dava um ar de floricultura, e ao mesmo tempo um ar de cafeteria elegante, e chique.

Aquele lugar era o lugar mais famoso do povoado onde todo mundo comentava, e falava muito bem.

- Dona Rosa! Uma senhora de cabelos grisalhos me abraça quando a cumprimentei.
- Menino! Você cresceu em?! Por onde andava?! Ela brincou.
- É! Agora virei um homem! E eu tava por aí, resolvendo algumas questões! Soltei uma gargalhada. - ...Essa é minha esposa, Gisele! Abracei sua cintura.
- Oi senhora! Gisele dizia tímida.
- Quê garota agradável essa que você conquistou! Vai querer o de sempre? Dirigiu a última frase pra mim.
- Sim! Eu vou querer o de sempre! Dois por favor! Respondo, e levo Gisele até uma das mesas. - ...Por favor! Puxei a cadeira para ela que parecia perplexa.
- Obrigado! Agradeceu com um semblante mais animador. - ...O ambiente é bem bonito! Comentou olhando em volta.
- Ele é o mais famoso do povoado! E também tem uma comida bem gostosa! Digo hipnotizado na sua beleza.
- Isso eu só vou saber quando provar! Sorriu para mim.
- Adoro seu sorriso! Digo com olhos brilhantes, e ela pigarreou.
- Qual é a ocasião? Ela me olha diretamente agora.
-Bom...Me endireito na cadeira. - ...Você se lembra uma vez que eu disse: "Seja minha, e o meu coração será seu, se você quiser?" Perguntei, e ela pareceu buscar na sua memória.
- Eu me lembro! Mexeu no garfo.
- Eu percebi que não tenho sido muito franco com você antes. Mas naquele dia eu fui verdadeiro sobre tudo aquilo que disse. Confesso sincero. - ...Vamos ser francos, e sinceros um com o outro! Por favor! Peço quase implorando.
- Sobre o quê? Ela ajeitou sua postura.
- Qualquer coisa! A encaro profundamente.
- Eu posso falar muitas coisas, mas você não vai acreditar! Disse meio decepcionada.
- Eu acredito! Afirmo.
- Mentiroso! Disse baixinho, Porém eu escutei.
- Tudo bem, Então eu começo! Pigarreio antes de começar. - ...Gisele, Você ficou marcada no meu coração desde do dia em que eu ti conheci! Digo tudo que guardei no meu coração. - ...Você não saí da minha cabeça nem por um minuto, e...e eu posso até ter um dia ruim, um dia terrível daqueles, sabe?! Mas assim que eu ti vejo tudo melhora! Tudo mesmo! Agarrei sua mão em cima da mesa.

- ...O quê acha disso? Indaguei ansioso demais.

Gisele ficou chocada com minha repentina confissão de amor. Seria o momento certo?!

- Eu...Eu...

Publicado no dia 23 de Agosto!

✅Confissões, e mais momentos deles💞...Espero que Gostem!!!🌹🦋