𝙎𝙪𝙖 𝙥𝙚𝙦𝙪𝙚𝙣𝙖 𝙥𝙧𝙤𝙫𝙤𝙘𝙖𝙙𝙤𝙧𝙖...
𝗝𝗲𝗻𝗹𝗶𝘀𝗮 𝗚!𝗣
● Classificação +18
● Translated by: 𝗗𝗿𝗮𝘄𝗝𝗟
● A história não é minha. TODOS OS CRÉDITOS serão direcionados para @jenn_tle__ pela adaptação e para o autor original. Algumas p...
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Exatamente como eu esperava, o voo de volta para casa na manhã de segunda-feira me deu tempo para pensar. Eu me senti amada e descansada depois da visita ao meu pai, passamos um tempo juntos conversando e relembrando minha mãe, e até planejando uma viagem para ele vir para Seul.
No momento em que ele me deu um beijo de despedida, eu me senti a mais preparada possível, considerando a situação. Eu estava nervosa pra caramba para enfrentar a Sra. Manoban novamente, mas fiz o meu melhor para tentar me animar. Eu tinha feito muitas compras on-line e tinha uma mala cheia de calcinhas novas, pensei muito sobre minhas opções e eu tinha certeza de que tinha um plano.
O primeiro passo era admitir por que eu realmente tinha ido embora. Eu sabia agora que tinha ido para a casa do meu pai na esperança de poder me esconder dos meus problemas. Eu percebi bem cedo que não estava funcionando. Estar a mil milhas de distância não fez nada para acalmar minha necessidade por ela.
Eu sonhava com ela quase todas as noites, acordando todas as manhãs frustrada e solitária. Passei muito tempo pensando no que ela estava fazendo, me perguntando se ela estava tão confusa quanto eu e tentando obter de Momo todas as informações que pude sobre como as coisas estavam indo enquanto eu voltava para casa.
Tivemos uma conversa interessante na terça-feira, quando ela me ligou e me informou sobre a situação da minha substituta. Eu ri histericamente ao ouvir sobre a porta giratória dos temporários. Claro, ela estava tendo dificuldade em manter alguém por perto. Ela era uma idiota.
Eu estava acostumada com suas mudanças de humor e atitude rude. Honestamente, ela nem me intimidava mais. Eu sabia que era boa no meu trabalho e me orgulhava de minha capacidade de lidar com ela. Profissionalmente, nosso relacionamento funcionou como um relógio, pessoalmente, éramos um pesadelo.
Quase todo mundo sabia disso, só não sabiam a extensão da situação.
Muitas vezes pensei em nosso último dia juntas. Algo em nosso relacionamento estava mudando e eu não tinha certeza de como me sentia a respeito. Eu disse a ela que nosso relacionamento físico havia acabado e eu sabia que tinha que tentar manter isso. Eu não sabia se conseguiria, mas para minha autopreservação eu tinha que pelo menos tentar.
Quando fui completamente honesta comigo mesma, eu sabia que estava com medo. Eu estava com medo de que essa mulher, que era totalmente errada para mim, tivesse mais controle sobre meu corpo do que eu, não importa o quanto eu tentasse me convencer do contrário.
Parada na área de desembarque, dei a mim mesma uma última conversa estimulante. Eu poderia fazer isso.
Oh Deus, eu esperava conseguir fazer isso. O friozinho na barriga estava fazendo hora extra e por um momento me preocupei em vomitar.
Seu avião atrasou em Seul e já passava das 6h30 quando ela finalmente pousou em Jeju.
Sete horas extras de reflexão não ajudaram em nada a acalmar meus nervos.
