𝙎𝙪𝙖 𝙥𝙚𝙦𝙪𝙚𝙣𝙖 𝙥𝙧𝙤𝙫𝙤𝙘𝙖𝙙𝙤𝙧𝙖...
𝗝𝗲𝗻𝗹𝗶𝘀𝗮 𝗚!𝗣
● Classificação +18
● Translated by: 𝗗𝗿𝗮𝘄𝗝𝗟
● A história não é minha. TODOS OS CRÉDITOS serão direcionados para @jenn_tle__ pela adaptação e para o autor original. Algumas p...
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— LISA!!
Minha respiração ficou presa na garganta e encontrei seus olhos arregalados. Isso não poderia estar acontecendo. Outra rodada de batidas me fez pular quando o punho da Jisoo colidiu com a porta do apartamento.
— Lisa, eu sei que você está aí, idiota, ouvi seu celular tocando. Não vou sair até que você abra esta porta. — Eu me encolhi ao ver o olhar de pânico espalhando-se pelas feições de Lisa. Como foi que há apenas algumas horas tudo estava perfeito? O medo tomou conta de mim, apertando meu peito, e percebi que eu precisava de mais tempo. Eu sabia que as pessoas logo iriam descobrir. Eu sempre soube que de alguma forma esse dia chegaria, mas parecia uma vaga imagem do futuro. Eu ainda não estava pronta.
— Ela está falando sério. — A voz da Lisa me trouxe de volta e eu encontrei seus olhos. A tensão em seu corpo era evidente pela maneira como seus dedos cravaram quase dolorosamente em meu quadril.
Ela parecia aterrorizada. Tomando seu rosto entre as palmas das minhas mãos, me inclinei e pressionei meus lábios levemente contra ela. Seus olhos se fecharam e eu a senti relaxar um pouco embaixo de mim.
— Vai ficar tudo bem. Vou entrar no seu quarto e esperar enquanto você fala com ela. Ok?
— Mas, Jennie. Eu não–
Eu a interrompi antes que ela pudesse terminar. — Está tudo bem, Lisa. Sério.
Ela ficou em silêncio por um momento enquanto uma infinidade de emoções diferentes cruzava seu rosto e com um suspiro resignado, ela assentiu e me ajudou a sair de seu colo. Me virando para ir embora, parei quando dedos quentes envolveram meu antebraço e me puxaram de volta para ela. Ela baixou a cabeça, sua boca colidindo com a minha. Seu beijo era faminto, cheio da necessidade e do desespero que cada uma de nós sentia. As batidas persistentes da Jisoo e o toque do celular da Lisa na mesa desapareceram enquanto eu me perdia nela.
Ficando na ponta dos pés, tentei me aproximar, precisando acalmar o medo crescente dentro do meu peito. Seus braços fortes me envolveram com força e me senti sendo levantada ligeiramente do chão.
O beijo lentamente mudou para algo mais controlado. Ela pressionou seus lábios levemente nos meus e demorou-se antes de me colocar no chão, meus pés mais uma vez encontrando as tábuas de madeira frias. Seus olhos permaneceram fechados enquanto ela pressionava sua testa na minha.
— Você se lembra do que me perguntou ontem à noite? — Eu sabia sem pensar a que ela se referia: mantê-lo entre nós.
— Sim — eu sussurrei suavemente.
— Eu prometo. Minha resposta é sim, contanto que você queira. Apenas lembre-se disso. — A culpa revirou meu estômago e me perguntei se ela só estava fazendo isso por mim.