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✦ Capítulo 4 - 𝓒𝓪𝓵𝓬𝓲𝓷𝓱𝓪 𝓹𝓸𝓭𝓮𝓻𝓸𝓼𝓪

Jennie Kim

Na segunda-feira de manhã, eu estava muito nervosa ao entrar no prédio.

Eu tinha tomado minha decisão. Eu não sacrificaria meu trabalho por causa da nossa falta de julgamento. Eu tinha trabalhado duro para chegar onde estava e eu era mais forte do que isso.

Eu apenas lidaria com a situação em questão e seguiria em frente.

Sentindo a necessidade de um impulso de confiança, usei o vestido novo que Somi me deu. Abraçou cada curva minha sem parecer muito provocante. Mas minha arma secreta era minha calcinha. Sempre tive uma queda por lingerie cara.

Usar algo sexy por baixo das roupas era fortalecedor, e o par que eu usava certamente resolveria o problema. Eram de tule preto, enfeitados com bordados e a parte de trás consistia em uma série de delicadas fitas de tule, entrecruzadas para se encontrarem no centro, perto do meu cóccix, com um delicado laço preto.

Elas deixaram quase todo o meu traseiro nu e era incrivelmente sexy. A cada passo, a camisa macia do meu vestido acariciava minha pele nua, dando-me uma sensação de sensualidade e confiança. Eu poderia aceitar tudo o que aquela idiota tivesse a dizer hoje e eu poderia devolvê-lo diretamente para ela.

Cheguei cedo para ter tempo de me preparar para a apresentação. A área da recepção estava quase vazia enquanto eu caminhava pelo elaborado saguão. O amplo espaço foi aberto três andares acima e brilhava com piso de granito polido e paredes de travertino. Quando as portas do elevador se fecharam atrás de mim, fiz um discurso mental para me animar.

Relatando todas as discussões que tivemos e os comentários idiotas que ela dirigiu a mim, fortaleci minha determinação. Eu poderia fazer isso. Aquela cadela escolheu a garota errada para mexer, e eu estaria condenada se a deixasse me intimidar. Abaixei a mão na bunda e sorri maliciosamente... calcinha poderosa.

Como eu esperava, o escritório ainda estava vazio quando cheguei. Reunindo todos os materiais que eu precisaria, fui para a sala de conferências para preparar a apresentação. Ahh... a cena do crime. Olhando ao redor da sala grande e ensolarada, entrei lentamente, colocando os arquivos e pastas na grande mesa de conferência. Deixei meus dedos roçarem na madeira lisa, pensando na última vez que toquei nela. Balancei a cabeça levemente, tentando clareá-la, e comecei a arrumar a sala.

Vinte minutos depois, as propostas foram colocadas em cada acento, o projetor foi montado e os lanches estavam prontos. Com vários minutos de sobra, me vi vagando até a janela. Estendendo a mão, toquei o vidro liso, impressionada com as sensações que ele trazia, o calor de seu corpo contra minhas costas, a sensação do vidro frio contra meus seios cobertos de renda e o som cru e animalesco de sua voz em meu ouvido. Fechei os olhos e me inclinei, pressionando as palmas das mãos e a testa contra a janela e deixei o poder das memórias tomar conta de mim.