"Dois clãs rivais iriam se juntar graças a uma aliança. Entretanto, Minho não estava satisfeito ao saber que não se casaria com seu desejado, Han Jisung.
Dessa forma, depois de uma noite que passam juntos, os planos mudam.
Agora, de casório marca...
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Felix era um ótimo lutador, mas havia algo que ele fazia melhor.... Caçar.
Quando crianças, brincavam de esconde-esconde em plena floresta e nem mesmo o mais criativo dos esconderijos era capaz de fugir aos olhos e olfato do ômega. Não demoraram a perceber que o garoto era melhor caçando inimigos do que usando um gládio.
A teoria de que era ótimo no que fazia se provava verdadeira a cada dia, quando Lee conseguia identificar os mínimos cheiros de um lugar e decifrar aromas que não deveriam estar ali.
Naquele mesmo instante, ao sentir o cheiro doce que nunca havia sentido no clã e que outrora impregnava o quarto do amigo, soube que estava no caminho do assassino e que uma hora ou outra, iria achar ele.
Hyunjin seguia logo atrás de si, dando espaço suficiente para que pudesse parar, fechar os olhos e se concentrar. Hwang não fazia nenhuma pergunta, havia muito tempo que desistira de tentar entender o dom do amigo.
- Ele foi para a aldeia vizinha - Felix disse convicto em dado momento.
Hyunjin não discutiu e nem tentou entender o motivo que o levava a ter certeza, pois sabia que o amigo nunca errava.
Com sorte, chegariam até lá antes do meio-dia e se tudo ocorresse bem, poderiam levar o ômega para o castigo que ele merecia.
A aldeia de Ase era uma das joias da região sul, uma vez que abrigava um dos maiores portos de toda terra viking. O fluxo de barcos acontecia dia e noite, e dentre os knarr* e drakkar* da região, havia dezenas de embarcações estrangeiras, com seus cascos diferentes e ousados, que vinham de todas as terras que se poderia imaginar.
Ase também era o ponto de encontro para os vikings sulistas rumarem às suas expedições, seja em busca de riquezas, ou terras propensas a serem desbravadas.
Hyunjin e Felix rumaram ao seu destino, atentos a qualquer ameaça surpresa que pudesse surgir. Estava em completo silêncio, temendo que um barulho a mais não pudesse ser ouvido até que fosse tarde demais.
Ao terem atacado Jisung dentro de seu próprio clã, um alerta ressoava em cada um. Ao atacarem seu líder, haviam os atacado também. E agora, havia algo ainda mais aterrorizante no ar. Uma ameaça que parecia mais real e palpável, prestes a abalar tudo como um vulcão em erupção.
O cheiro da maresia os atingiu assim que avistaram o porto ao longe, com todas as suas cores, pessoas de todos os tipos e embarcações chegando e indo. O cheiro das comidas oferecidas ali fez seus estômagos roncarem. Os vinhos e especiarias fizeram suas bocas salivarem. Mas eles tinham uma missão e não tardaram a procurar respostas.
Os aldeões locais não demoraram a reconhecer os dois vikings de alto escalão. Desviando os olhares e fazendo o possível para sumirem de seu caminho. Todos temiam aqueles olhos ferozes e posturas rijas.
Felix encarava cada embarcação, sentindo o cheiro se esvaindo no meio daquele caos. Nem ele poderia decifrar um cheiro específico no meio de tantos. Infelizmente, era humano, no fim.
