Ampulheta

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Depois de receber essa notícia, Jisung sabia que deveria investigar imediatamente este roubo

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Depois de receber essa notícia, Jisung sabia que deveria investigar imediatamente este roubo.

Pediu alguns minutos para Yeji. Novamente a sós com Minho, o deu um último e profundo beijo. Se encararam por um longo instante e Minho disse somente duas coisas:

- Se cuide, por favor e... - suas palavras eram calmas, porém se via apreensão em seus olhos. - Vá me visitar assim que possível.

Han o prometeu que iria e antes de sair do salão, pediu que Minho se cuidasse também.

Havia a relutância dos dois lados pela separação. Agora, mais do que nunca, visto a complexidade dos problemas diante deles.

Jisung lutou contra seu lobo e seu coração; contra a vontade que eles exalavam de que ele voltasse correndo até os braços do alfa.

Levantou seu queixo e em seu rosto, pôs a máscara fria de um líder. Ele estava pronto para assumir suas responsabilidades, livrando-se de quaisquer sentimentos naquele momento e mantendo o foco no que era necessário.

Yeji já havia arrumado a cavalaria que os levaria até o local secreto. Se via que ela estava apreensiva, olhando o céu e com os pensamentos longe.

Ele a conhecia bem demais para saber que ela estava tentando preencher as lacunas, em busca de uma solução para aquilo. Ela era calculista e sempre previa ações e possíveis problemas futuros, mas aquilo? Ninguém poderia prever e era por isso que se via uma expressão de pura culpa nos olhos felinos.

- Yeji - a tirou de seus pensamentos, com uma voz calma.

Ela piscou e o olhou, forçando um sorriso, mas não fazendo nenhum comentário sarcástico sobre Jisung estar com um cheiro peculiar. Ela se sentia triste, como se todos os seus esforços para proteger aquele segredo tivessem sido em vão. Como se tivesse fracassado e manchado o nome de sua família. Nenhum Hwang havia permitido que aquele segredo fosse descoberto, mas as circunstâncias...

- Hwang - Han a chamou novamente. A voz uma oitava mais alta. - Tire esses pensamentos da cabeça e se concentre.

Ela respirou fundo e concordou. Precisava ser a guerreira que era naquele momento. A mulher que havia aprendido a ser.

Subiu em sua égua e ao lado de Jisung seguiu até as colinas, passou por elas e foram até a cordilheira.

Em quinze minutos, desceram de seus cavalos e encararam ao redor. Nenhum sinal de mais alguém os olhando.

Naquela cordilheira pequena e inóspita, a mais escondida da vila, entre árvores altas e rochas de metros, estava a entrada para a caverna que guardava o veneno de bruxa. Ali a neve caía mais densamente e o frio atingia, ainda mais, uma baixa temperatura.

Quentes em seus casacos de peles, os dois pararam em frente a uma rocha grande e robusta que escondia uma entrada secreta. Quem passasse por ali nem perceberia a existência de uma caverna.

O Festim dos Clãs | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora