Clã Sulista

102 14 4
                                    

Jisung sentiu o cheiro do sul o atingir

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Jisung sentiu o cheiro do sul o atingir. O cheiro de diversas flores diferentes, das comidas e bebidas doces quentes que seu povo fazia para espantar o inverno, que fazia água se juntar em sua boca e o estômago roncar. O clima ali era mais sutil, não nevava constantemente, mas ora ou outra, os flocos os surpreendiam e achavam meios de se esquentar.

Assim que chegou à entrada de seu vilarejo principal, desceu de seu cavalo e o soltou de suas rédeas.

- Vamos lá garoto - disse com carinho, dando leves batidinhas em seu flanco. - Vá correr!

O cavalo o olhou por longos segundos e deu um rápido relincho, antes de correr para sua liberdade, contente em voltar aos campos que eram seu lar.

Jisung adentrou o vilarejo, cruzando o grande muro que haviam construído como proteção primária ao redor da cidade. Os sentinelas o reconheceram e o saudaram com educação, Han os retribuiu animado.

Tirou o grosso casaco de pele de lobo. Ali em sua terra, poderia ficar sem ele. Se sentia até mais leve e ágil para caminhar.

Sabia que precisava tomar um banho para relaxar os músculos da cavalgada. Não era uma viagem longa, pouco menos de três horas, mas ainda cansava. Contudo, ele estava ansioso para conversar com sua irmã e novamente, explicar a situação para ela.

Minho poderia ter conversado com ela na noite anterior, porém nada substituiria a cumplicidade que os irmãos deveriam ter.

Sabia que ela estava ali já, havia perguntado qual o seu paradeiro e todos disseram com toda certeza que ela havia rumado para o sul junto com Felix e Hyunjin.

Sua irmã tinha sua própria cabana, aconchegante e com o tamanho ideal para alguém simples como ela. Han não se surpreendeu com a porta aberta e lembrou-se de alertar a irmã para aquele descuido. Apesar de estarem dentro de seu próprio clã, as coisas sempre poderiam acabar mal.

No cômodo que usava como cozinha, ela não se encontrava. O que era estranho, afinal a irmã treinava com disciplinamento, acordando todos os dias no mesmo horário e ajudando os ômegas a aprenderem técnicas novas; seja na chuva, no sol ou na neve, ela tinha o mesmo empenho sempre. E graças a sua ajuda, Jisung poderia oferecer aos ômegas a liberdade de escolherem treinar se assim quisessem. Com menos de um ano de sua liderança, Jisung conseguiu formar uma unidade inteira de escudeiros somente com ômegas. Em seu clã, todos eram iguais. E se uma guerra chegasse, todos saberiam se proteger, pegar em um arma e mostrar que não se devia desafiar um sulista.

Era gratificante a ideia de saber que seu povo poderia se proteger.

Seguiu então, para os aposentos onde Byulyi dormia. Imediatamente se arrependeu.

Byulyi estava enrolada em peles e em outro corpo de uma mulher bela. Era uma alfa que aquecia sua cama.

Jisung estava tão alheio em pensamentos que nem sentiu o cheiro da alfa e o cheiro impregnado em todos os cantos da cabana de... sexo.

O Festim dos Clãs | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora