O medo de ser julgado

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  Jonathan Vallen, nascido nos anos 2000 no interior de São Paulo, mora em uma casa antiga, mas bem cuidada.
Em uma tarde de verão no dia 15 de fevereiro de 2012, Jonathan estava indo em direção à escola, no caminho, se deparou com uma roda de amigos brincando de jogar cartas, e bolinhas de gude, logo a porta encarou-os e pensou mais de 4 vezes, se aqueles garotos mimados o aceitaria na rodinha, negou e continuou andando até a sala de aula.

  Na entrada, foi até a cadeira e pegou seu caderno de desenho, o professor Mathias Alexander, percebeu algo de errado com o garoto que não assistia às aulas e não escrevia nada, foi até ele e perguntou:

- Estou vendo que não participa nas minhas aulas Jonathan, aconteceu alguma coisa?

O garoto que estava com a cabeça baixa, olhou diretamente em seus olhos e disse:

- As pessoas são ruins, e não se importam comigo.

  A turma parou de fazer o que tava fazendo, e olhou para o Jonathan. Mathias ressentiu a tristeza do garoto, mas não podia fazer nada, e continuou com a aula.
  Jonathan começou a desenhar personagens fictícios que ao longo da pré e puberdade foram seus amigos imaginários, desviando ainda mais do que é real.
Mas isso foi perdendo a graça, a medida em que crescia. A solidão e o incomodo fazia seus dias serem banais, o medo do julgamento falava mais alto.

- Você é inferior, não vá atrás. Eles irão te julgar.

  Aos 17 anos terminando o ensino médio, Jonathan percebia que faltava uma coisa, atitude e comunicação, ele queria falar, mas não sabia como começar, todo esse período de crescimento, se manteve preso na sua mente. Seu julgar impediu conhecer novas pessoas, e possivelmente construir amizades.

  No último dia de aula os adolescentes estavam felizes, rindo e comemorando, enquanto Jonathan sentia esse grande vazio, a saúde mental foi para baixo, a tristeza e o arrependimento tomavam conta. Percebe como Jonathan se limitava e como mudou seu futuro? Apesar de ser uma história fictícia, convém a realidade.

  O medo permanente não deixa viver o presente, o ato de agir, amar, conhecer e conversar sem ficar pensando, em que o sujeito pensa de você, é libertador. Não permita passar por esse processo, sem se descobrir e confiar na sua capacidade. Não temos nada de extraordinário porque do pó viemos do pó voltaremos, adquira convicções, valores e princípios, o primeiro passo é ir para frente.

"nada que um novo amanhecer, não cure."

~Fred Elboni

~Fred Elboni

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