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Jimin soube no momento em que aqueles homens entraram em seu quarto que estava em apuros. Saber que seu algoz era seu primo não melhorou em nada.
Mas ele poderia tentar, não é mesmo? Ele só precisava de uma chance para tentar fugir e quem sabe ser livre finalmente, ele nem mesmo conseguiu sentir um pouquinho de alegria por estar finalmente livre daquele quarto maldito.
Seu pulso batia freneticamente enquanto uma voz no fundo de sua mente praticamente gritava, para que ele ficasse em alerta. Os arrepios pioraram e tudo se tornou caos assim, que um barulho assustador ecoou logo atrás de si. Gritos e espadas se chocando era sua confirmação.
Ele estava no meio de uma maldita batalha, e com toda certeza ele era o grande prêmio. Ele até tentou fugir, quando seu corpo foi erguido e tudo o que ele podia ver, eram pés descalços e deformados.
Ele até tentou gritar, mas tudo se tornou escuridão quando sua cabeça bateu contra algo duro. Ele se sentiu cativo mais uma vez.
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— Por que cultuar criaturas que são capazes de nos destruir? E por quanto tempo eles podem existir? Imortalidade tem um fim?
— Existe uma resposta para todas as suas perguntas, criança. No momento certo, você saberá de tudo. Por agora, apenas abra o olho e não tenha medo do monstro à sua frente. Um pior que ele estará vindo para você, apenas confie naquele que pode te salvar.
Jimin abriu os olhos e a voz com quem conversava se foi. Eles pareciam íntimos e a presença da mulher era reconfortante, pena que a sensação de segurança e calmaria passou assim que seus olhos pousaram na criatura deformada a sua frente.
Foi inevitável não gritar de medo.
O monstro parecia ter pedaços de pele humana caindo de sua face deformada, onde um rosto assustador parecia se esconder. Ficando de pé à sua frente, a criatura soltou uma risada cruel e assustadora.
— Bem vindo à minha caverna, humano.
Jimin se encolheu e rastejou até a parede fria atrás de si. Seus olhos nunca saíram da criatura que agora parecia rasgar a pele morta que parecia descolar de seu corpo. Sua mente caótica tentava desesperadamente assimilar o que acontecia diante de seus olhos incrédulos.
Ele não acreditava no que estava vendo.
— Não levou muito tempo para encontrar a tão prometida do senhor de Tenebris.
