Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
† ☪ †
Jimin piscou várias vezes, enquanto sua consciência fazia um caminho lento dentro de sua própria mente.
O cheiro de algo doce fez com que ele erguesse seu corpo e como um passo de mágica, uma mão apareceu a sua frente. Ele soltou um barulho estrangulado, devido ao susto.
— Você não deve fazer esforço. — A voz grossa e tempestuosa da criatura a sua frente lhe causou arrepios.
Seus dedos congelaram na palma da mão do desconhecido, esse ato fez coisas estranhas em sua barriga. Erguendo seu olhar para fitá-lo melhor, um sentimento estranho preencheu suas memórias.
— Eu te conheço de algum lugar?
Jimin sussurrou baixinho.
— Dos seus sonhos, talvez?
Jimin piscou lentamente em conhecimento. Os olhos vermelhos e asas negras.
— Como você se chama?
Jimin perguntou enquanto reunia coragem, ele estava diante de seu anjo negro. Da criatura para quem seu pai lhe prometeu.
— Me chame do que quiser por agora.
A criatura lhe ofereceu um sorriso triste. Aquilo deixou Jimin desconfortável, no fundo do seu ser aquilo parecia errado.
— Eu uh . . . Você é igual a estátua que ficava em frente a torre do meu quarto.
Jimin baixou o olhar e franziu o nariz. A criatura achou adorável, seu humano sempre seria adorável aos seus olhos.
— Eu acho que não quero chamá-lo de caminhante do crepúsculo ou de monstro. Um nome humano talvez fosse o melhor. — Jimin sussurrou para si mesmo.
— Então… você é aquele pra quem Jabez prometeu me entregar. Você é o Duskwalker que todos falavam. Aquele que caminha de noite e de dia e ainda pode voar.
O devorador de almas reuniu forças para soltar a mão delicada de Jimin, um gesto que parecia lhe causar uma dor física. Ele sentia uma necessidade absurda de permanecer perto e tocá-lo. Mas precisava fazer o que era certo.
— Você nasceu para ser meu, Jimin. Nunca pense o contrário.
Jimin ergueu a cabeça a tempo para ver mais uma vez aquele sorriso triste nos lábios do homem à sua frente. Homem, porque Jimin não queria vê-lo apenas como um monstro. Apesar dos olhos vermelhos e asas, Jimin achava ele interessante e lhe causava borboletas no estômago.
Ele se viu retribuindo o sorriso para ele. Mas gostaria de poder vê-lo sorrir de verdade, um sorriso feliz.
— Eu morri? Porque eu lembro de que a espada de Jabez…
Jimin arregalou os olhos com o conhecimento de tudo o que havia acontecido e começou a apalpar seu corpo, em busca de seu ferimento. Ele deveria estar morto, ele lembrou da dor e do medo.
