Em Roma, a antiga cidade de segredos, uma mulher, é assombrada por um passado sombrio. Quando eventos misteriosos a forçam a imergir em sua história, ela se depara com caminhos perigosos, cruzando com indivíduos que nunca deveria conhecer. Enquanto...
Após a saída de Henry, as Moiras se aproximaram de Adam, causando-lhe um leve desconforto. As três nunca haviam trocado uma palavra sequer com ele após os rituais. O ambiente ficou tenso quando as Moiras, com seus olhares penetrantes, pareciam estudar Adam como se buscassem algo além da superfície. O toque de estranheza pairava no ar enquanto o patriarca dos Galli aguardava para entender o motivo dessa súbita abordagem.
O ambiente ficou ainda mais tenso quando as Moiras mostraram a Adam um desenho amassado. Adam franziu a testa, seu olhar passando pelo desenho antes de se fixar nas palavras preocupadas das Moiras.
- Posso entender o motivo dessa aproximação – perguntou Adam, agora mais curioso e apreensivo.
- Isso está rondando o Sillabare – Monica tomou a frente, segurando o papel com o desenho.
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- Nós temos um acordo, Adam, e isso não deveria estar acontecendo – acrescentou Iris, com um tom firme, enquanto Aspen permanecia estranhamente quieta.
- Você sabe o que isso significa, e sabe o que é isso – continuou Monica, sua expressão tornando-se mais séria. - Tem pessoas andando com isso tatuado pelo corpo.
- Você sabe que isso é um Man catcher, sabe que usavam isso na inquisição, nos pegavam pelo pescoço e nos arrastavam com essas travas.
- Nós estamos cumprindo com nossa parte do acordo, eu não quero saber oque você fará Adam, mas você vai se livrar de cada um deles. - Monica disse se impondo.
- Não preciso que me lembrem do acordo, Monica. Eu tenho um entendimento claro – respondeu ele, mantendo a calma, mas com firmeza.
Monica não recuou, seus olhos fixos nos de Adam, demonstrando uma determinação igualmente forte.
- Este não é apenas um acordo. Estamos falando da nossa segurança. Se não agir agora, quem sabe o que mais pode ressurgir? - Ela insistiu, enfatizando a urgência da situação.
Adam respirou fundo antes de responder, escolhendo cada palavra com cuidado:
- Não me ameace, Monica, se não quer que eu faça o mesmo com você. Eu posso viver sem vocês, mas vocês não podem viver sem mim, então lembrem-se que estão vivas até hoje por minha causa.
O clima tenso se manteve enquanto as Moiras processavam as palavras de Adam. Iris, em sua habitual franqueza, interveio:
- Não se faça de invencível, Galli. Não seja idiota.
As palavras pairaram no ar, revelando a complexidade da relação entre eles. Cada um ciente de sua vulnerabilidade e do papel que desempenhavam nesse jogo perigoso que se desenrolava em seus destinos entrelaçados.
- Por favor Adam - Aspen disse do fundo - apenas pare seja lá o que eles estiverem fazendo.
- Preciso me livrar de uma pedra no meu sapato antes – Adam respondeu dando as costas para as três mulheres e se retirando da boate.
