Amélia corre pelo imenso corredor do castelo, seus cabelos loiros quase brancos como a neve voando conforme se movimenta. Amélia encontra um esconderijo perfeito e permanece escondida da criada, na brincadeira. A garotinha se abaixa perto de uma imensa lareira atrás de uma mesa de madeira.
Passos são ouvidos e Amélia pensando ser a criada a sua procura, fica quietinha no lugar sem fazer barulho. Ela escuta as vozes de seus pais.
Duas pessoas entram na sala. Amélia fica nervosa, sabendo que se seus pais a pegarem ali ficaria em apuros.
Em silêncio Amélia fica escondida.
- Vai mesmo levar essa ideia adiante? -pergunta a mãe de Amélia.
- Ela vai acabar entendendo. Agora temos que preservar a nossa filha dos olhares.
- Ela é uma criança precisa brincar, ter amigos... Mantê-la escondida, sem amigos sem contato com ninguém é terrível - fala a mãe um pouco aflita.
- A beleza de Amélia está chamando muita atenção, se ela continuar crescendo assim logo teremos problemas. Sua filha no último baile foi o comentário principal, não posso arriscar uma guerra agora. Fale com ela, não vejo outra forma de manter nossa segurança.
O rei sabia que as alianças nos tempos atuais eram cruciais para manter o reinado, no último baile os outros governantes ficaram impressionados com a beleza de Amélia e já queriam firmar alianças oferendo seus filhos em casamento com Amélia.
- Tive que dar muitas desculpas para livrar Amélia de compromissos precoces. Quando escolher seu marido quero garantir que isso trará benefícios significativos para o nosso reino. Agora não posso arriscar escolher errado e comprometer nosso futuro.
- Se esse é o único jeito. Vou preparar tudo... no início será doloroso, mas aceito. Pelo reino.
- Amélia tem que se manter segura até a maior idade, a quando seu destino será selado. -Fala o pai-rei.
Os dois saem do cômodo, sozinha na sala Amélia sai do esconderijo. Ela tem apenas seis anos e ficou confusa com a conversa de seus pais, um pouco chateada ela anda pelo corredor e a criada a encontra.
- Te busquei por toda parte menina Amélia. Levei um susto quando não a achei!
- Me escondi em um lugar diferente. -diz a garotinha.
Sua criada a puxa pela mão, levando a garotinha para o quarto da princesa.
As duas se sentam no chão.
- O que aconteceu? Que carinha triste é essa?
Amélia apertava uma mão na outra, sua criada a conhecia bem.
- Eu ouvi meus papais falando sobre mim. Que iam fazer alguma coisa comigo... não entendi direito... acho que estão bravos comigo e vão me mandar para o castigo.
A criada olha seriamente para Amélia.
- Não deveria escutar a conversa alheia menina. Sabe as regras.
- Eu escutei sem querer... eles não me viram. Será que vou ser mandada para um convento?
A porta abre repentinamente e as duas se levantam apressadas, a criada ajeita o vestido de Amélia enquanto a menina tenta ficar com o olhar fixo na mãe. A mãe de Amélia anda até elas com algo nas mãos.
- A partir de hoje Amélia usará isso.
A mãe entrega o objeto nas mãos da criada que cuida de Amélia todos os dias. Amélia tenta falar;
-Mamãe...
A menina fica retraída ao olhar o olhar de advertência da mãe. A mãe volta a falar com a criada.
- Vista a menina assim de agora em diante, e as saídas serão limitadas. Ordens do rei. -Fala a mãe.
Assim começa a história de Amélia.
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O VIKING - QUANDO O AMOR SURGE
RomanceSINOPSE: Amélia foi obrigada a se casar para manter o seu reino seguro e próspero, seu pai a envia para o noivo em uma carruagem escoltada por cinco homens, mas a donzela não chega ao seu destino final. Ela é sequestrada no meio do caminho por bárb...