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Ragnar ainda se sentia exausto da última viagem que fizera dias antes a Hermom e começava a pensar que talvez fora uma má ideia emendar outra viagem assim logo em seguida, ele precisou parar pelo menos cinco vezes ao longo do trajeto para esticar as pernas e coluna, pois sentia muitas dores.
Agora estava voltando para casa, seu lar para os braços de sua esposa. Amélia.

Ragnar amava passar a mão na barriga de Amélia e sentir seu filho mexendo, sentia saudades de casa.

Queria chegar logo no castelo para junto dela, mas simplesmente não conseguiu adiar aquela ida, aliás já adiara demais, havia muitas lacunas a serem preenchidas com os novos cidadãos depois da batalha que ele venceu e ganhou novas províncias. Tudo demanda sua atenção, decisões eram esperadas.

O sol começava o seu trajeto para se pôr no horizonte e dar lugar à lua, a noite logo chegaria. Ragnar acelerou os passos do cavalo para chegar mais rápido em casa.

Amélia estava na janela observando o céu alaranjado, ela alisa a barriga com carinho pensando em Ragnar.

De repente ouviu um barulho o cavalo se aproxima, ela fez contato visual e era ele seu amado marido o Viking. Amélia saiu do quarto de encontro a ele, assim que colocou os pés na área externa, Ragnar descia do cavalo. Eles se abraçam se beijão matando a saudade.

- Eu senti tanto a falta de vocês. Meus tesouros. -diz ele se inclina beija a barriga dela.

- Eu te amo Ragnar.

Eles entraram no castelo, Ragnar comeu uma boa porção de comida. Amélia ficou o observando  aguardando seu marido relatar o que aconteceu na viagem. Ela também tinha uma novidade, iria falar da carta de seu pai.

Ragnar narrou a ela tudo o que tinha acontecido na viagem, detalhes de tudo o que o povo pediu-lhe.

- A maioria das pessoas que estavam sobre o domínio de Vidar viviam em condições precárias... infelizmente terei muito trabalho para ajudar essas pessoas, estou organizando alguns mantimentos para levar a eles.

- Eu nem posso imaginar como deve estar as crianças desse lugar. -fala Amélia.

- Passando fome. Triste de se ver, mas vamos conseguir resolver em breve.

- Eu tenho uma coisa para te falar.

Amélia se levantou, foi até o quarto pegou a carta do pai e voltou para a mesa.

- Chegou a alguns dias...

Ragnar pegou a carta, leu. Os dois ficaram em silêncio absorvendo os últimos fatos.

- O que acha? -falou Amélia

- Não sei o que pensar amor, seu pai se aliou ao nosso inimigo, tentou tirá-la de mim e dar a um monstro. Eu cortei qualquer laço que poderia nos unir, mas eles são seus familiares é seu direito tomar posse daquelas terras.

- Eu só farei o que você decidir. Não posso ser a rainha deles sozinha, tudo o que tiver que ser feito será em comum acordo. E depois do que me contou sobre os reinos que pertenciam a Vidar estarem em ruínas, não posso colocar sobrecargas em você amor. Podemos dar esse reino a alguns de nossos aliados.

- Seu pai nunca aceitaria que suas terras fossem dadas a outro. Você é a herdeira.

- Eu não me importo, se ele quiser realmente me dar o que tenho direito farei o que quiser com elas. Nosso reino e nosso filho são minhas prioridades.

Ela alisa o rosto de Ragnar. Ele diz:

- Eu posso deixar um de meus homens de confiança para administrar as terras de seu pai em meu nome e assim tudo seria nosso, pertencerá a nós e ao nosso filho.

- De acordo. Assim que chegar a hora meu pai passará pra nós o reinado... por enquanto vamos continuar focados aqui.

- Irei visitar seu pai e dar a ele mais una chance de aliança

- Correto.

Os dois subiram para o quarto.

Amélia se aconchegou no peito dele e os dois se deitaram para dormir, a exaustão tomava conta de ambos, amanhã seria um novo dia.

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