O VIKING - QUANDO O AMOR SURGE

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Amélia tomou seu banho tranquila, esperando aliviando da sensação de mal-estar de seu corpo.
Quando acabou o banho, colocou sua melhor roupa e desceu para tomar café com os demais.

Assim que a viu os olhos de Ragnar brilharam e ele abriu um sorriso de orelha a orelha.

- Bom dia minha rainha.

- Bom dia meu rei. Saiu cedo hoje?

- Tive que verificar nossos mantimento e armas. Uma guerra se aproxima e quero estar preparado para ela.

- Entendo...

Ragnar colocou a mão no rosto dela.

- Não fique triste minha rainha, as coisas são assim.

- Sinto que tudo isso é por minha culpa.

Ela olhou para os homens a sua frente, todos rindo, uns cantando e outros comendo bastante. Amélia se sentiu culpada por colocar a vida deles em risco.

- Ei Amélia... meu amor. Não pense que não daríamos a vida para defender nossas famílias e terras; Não é por um motivo específico que estamos em guerra a anos travamos uma batalha contra os ingleses... não é culpa sua.

Ragnar beijou sua testa, o coração de Amélia martelando forte.

Ela olhou para os homens e fez uma oração em pensamento para que todos voltassem são e salvos da batalha.

Um movimento na sala chamou sua atenção, ela levantou o olhar e viu que era algumas crianças entraram na sala correndo e brincando, rapidamente ela buscou com o olhar do marido. Um novo sonho surgiu em seu ser, ela queria muito ter um filho de Ragnar.
Ele estava bebendo e colocou a caneca de lado.

- Por que tanto me olha minha amada?

- Eu... estava imaginando como seria nossos filhos.

- Serão uma mistura muito bonita nossa. -ele beijou sua mão.

Eles terminaram de comer e Amélia seguiu a mãe de Ragnar até a sala de tecidos.

- Eu acho que não preciso de mais vestidos minha mãe.

A mãe de Ragnar instruiu que Amélia a chamasse de mãe, assim como Ragnar agora ela também era sua filha.

- A rainha dessas terras sempre deve estar lindíssima.

As duas ficaram escolhendo os tecidos, em um determinado momento Amélia suspira e olha para a sogra dizendo:

- Posso te fazer uma pergunta?

- Claro minha filha.

- Como a senhora soube que estava grávida?

A mãe de Ragnar sorri.

- Sentia muitos enjoos de manhã e depois veio as tonturas e desmaios. Quando passou os dias e vi que o meu período não descia, fiquei muito feliz. Ali eu soube que estava grávida, depois a barriga foi crescendo e algumas luas depois Ragnar nasceu.

Amélia movimentou um tecido o escolhendo, tirou no baú e colocou nos braços.

- Eu acho que posso estar grávida. Meu período não veio e... estou estranha.

- Estranha? -indagou a rainha mãe.

- Sinto tonturas e enjoos... comecei a desconfiar que estou grávida ou com alguma enfermidade grave.

A mãe de Ragnar segura nas mãos dela.

- Não se preocupe com isso, estou certa que está carregando um herdeiro... o rei ficará tão feliz. Meu filho vai ficar radiante com a notícia.

- Vou contar a ele hoje a noite.

- Devemos fazer uma grande celebração pela chegada do herdeiro. A festa magnífica...

A rainha mãe começou a dar ideias de como seria a festa para celebrar o nascimento do bebê. Amélia ouvia tudo atentamente, ficou animada com as ideias.

***
NA FLORESTA PERTO DAS TERRAS DOS VIKINGS.

- Fiquemos aqui... quando as tropas Vikings saírem iremos atacar.

- Vamos aguardar quando tempo? -pergunta o soldado.

- Vamos ficar aqui até que o nosso rei encontre seu tesouro perdido. Ele nos enviará o sinal.

Os soldados estavam em posição.

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