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ENQUANTO ISSO NO REINO DE FREEDOM

O pai de Amélia andava de um lado a outro, ele tinha enviado cartas aos seus aliados pedindo ajuda na batalha para recuperar sua filha.

A mãe de Amélia entra na sala.

- Meu rei. Alguma novidade?

- Nenhuma, aliados covardes. Todos me decepcionaram dizendo que mesmo que Amélia agora pertence ao infeliz Viking.

- O casamento de Amélia e válido?

- Por honra sim. Mas não vou deixar minha filha nas mãos daqueles bárbaros, prefiro morrer na guerra ao me aliar com eles. -explicou ele.

- Tadinha da minha filha a mercê desses bárbaros já posso imaginar as coisas horríveis que eles podem estar fazendo com a nossa filha.

- Eu vou trazer Amélia de volta. -disse ele.

O pai de Amélia estava furioso, sua filha sequestrada por Vikings e agora casada contra a sua vontade.

Na lei o despojo de uma guerra pendencia a quem vencesse a batalha, terras, casas, pessoas e tesouros. Mas o pai de Amélia estava ignorando a lei, ele não iria entregar seu reino nas mãos de bárbaros.

- Imagina se nosso reino e entregue a aqueles selvagens! As atrocidades que escutamos falar, eles irão destruir tudo o que conquistar em décadas. Aqueles Vikings não tem modos ou honra, por isso vou ignorar o pedido dele em tomar Amélia como esposa e vou recuperar a minha filha.

Um mensageiro entra na sala.

- Meu senhor. Aqui esta uma carta do reino do sul do rei Vidar.

O rei pega a carta e lê. Seu rosto de ilumina.

- O Rei vidar irá nos ajudar juntando seu exército ao nosso para ficarmos em maior número. Vamos recuperar Amélia e finalmente conseguimos casar os dois.

- E uma boa notícia meu rei, mas e se a nossa filha já estiver violada? Vidar irá aceitá-la mesmo que não seja mais virgem?

- Vamos torcer para que Amélia volte intacta ou irei cravar a minha espada no peito daquele Viking sujo. -fala o rei.

***

NO REINO DE ARAGÃO

Na manhã seguinte.

Amélia acordou dolorida. Sorriu ao lembrar da noite anterior quando seu marido chegou de viagem e a fez dele por completo.

Ainda não tinha saído da cama, Ragnar precisou sair cedo para ir ter com o conselheiro de guerra, mas ela decidiu ficar um pouco mais deitada.

O mundo lá fora estava caótico, a iminência da batalha, a crueldade de Vidar e o sentimento de angústia pela possibilidade de perder alguém querido, porém ali dentro daquele quarto ela encontrou a paz que há muito tempo buscava.

Amélia levantou horas depois, pegou a tina com água que Kára tinha deixado para ela se banhar.
A rainha arrumou os cabelos e colocou seu melhor vestido.

Ela foi até a janela e ficou olhando para o pátio vazio. Nos dias normais aquele ambiente ficava cheio de guerreiros em treinamento. Ela viu Ragnar chegar com cinco homens.

Ela então começou a observá-lo de novo, ele estava sem camisa e reparou em como suas costas eram bem trabalhadas, musculosas, porém cheias de cicatrizes, tinha ombros largos e uma cintura estreita.

O coração de Amélia disparou ao ver seu marido. Ele era lindo.

Rene entrou no quarto.

- Bom dia minha rainha.

- Bom dia Rene.

- Trouxe seu desjejum. Eu mesma fiz o bolo de milho.

Amélia se afastou da janela e sentou no banco que estava posicionado a frente da pequena mesa do quarto.

- Parece delicioso. Obrigado Rene.

- Mais tarde minha senhora, sua dama de companhia Kára irá lhe trazer tecidos para que escolha qual deles deseja para as cortinas do andar de baixo. O rei Ragnar insistiu que fossemos até o depósito do tesouro real para pegar os tecidos. O rei deseja que esse castelo tenha o toque na decoração que lhe agrada.

- Oh! Fico lisonjeada que meu marido tenha permitido que eu mudasse alguma coisa. Fico feliz em saber.

- Sei que nossos gostos são diferentes dos ingleses, mas posso afirmar que o povo Viking evoluiu bastante.

- Pelo pouco que sabia de vocês, parece que tudo era equivocado. Até são tementes a Deus.

- Muitas coisas mudaram... tenho certeza que se fôssemos ainda selvagens como dizem, a senhora não ficaria aqui um minuto. Fomos evoluindo na educação e no conhecimento.

- Comiam gente? -perguntou Amélia

Rene soltou uma risada.

- Comer não, mas nossos antepassados faziam várias oferendas de pessoas. Matar era normal para eles... hoje muita coisa mudou e somos melhores, mas ainda temos a alma de guerreiro vorazes.

- Fico feliz por isso, só assim para vencer a batalha que se aproxima.

Amélia ficou pensativa. O medo de perder tudo o que tinha conquistado ao lado de Ragnar era enorme.

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@AVELINOESCRITORA

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