O VIKING - QUANDO O AMOR SURGE

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Amélia não teve mais notícias de seu pai.
Preocupado com sua segura Ragnar designou Úrsula para dar aulas defesa e ataque a Amélia.
Hoje seria a primeira aula.

- Não sei se sabes alteza, mas nós Vikings já nascemos com o talento para matar. Não se sinta menosprezada caso não consiga chegar ao nosso nível.

Úrsula jogou uma espada de madeira para Amélia, a rainha olhou para aquilo e sorriu.

- Obrigado por sua preocupação, mas nos ingleses gostamos de um bom desafio.

Úrsula atacou Amélia, ela se esquivou.

- Rápida para se esquivar. Use isso a seu favor em uma batalha.

Úrsula ensinou alguns golpes para Amélia, que decorou cada passo.

HORAS DEPOIS.

- Agora alteza é hora de testar seus conhecimentos adquiridos.

Úrsula chamou um rapaz alto e forte, deu a ele a espada de madeira e disse:
- Pronta?

Amélia ficou apavorada, era seu primeiro dia e Úrsula ensinou muitas coisas, nem todas ela tinha conseguido decorar. Amélia agarrou firme na espada de treino.

Amélia analisava atentamente seu oponente, o homem era mais habilidoso, mais alto e mais forte, ela quase dois palmos, menor que ele, magra e nunca havia lutado.

"Ele está muito confiante, tire isso como uma vantagem, além disso, por ele ser maior que você o tornará mais lento se aproveite disso também, vá para cima com tudo no primeiro momento, ele não terá nem tempo de ver o que o atingiu."

Ela arrumou a postura e disse;

- Estou pronta.

Úrsula sorriu e disse:
- Lutem.

Ela ergueu sua espada e ficou em posição de ataque.

Amélia resolveu tomar iniciativa e partiu para o primeiro golpe que ele facilmente apenas desviou dando um passo para trás.

Ela arrumou a postura novamente.

Ela retornou a golpeá-lo seguidamente, dessa vez para valer, deu um pequeno sorriso ao ver a cara de espanto dele, dessa vez ele não conseguiu apenas se desviar e teve que se defender com a espada.

Em um momento de distração dela, ele conseguiu colocar a sua espada embaixo da dela, e por pouco não conseguiu desarmá-la, no exato momento em que o faria e se abaixou e saiu rolando no chão para trás de e colocou a espada nas costas dele.

Úrsula bateu palmas ao ver aquilo e disse;

- Se fosse uma batalha de verdade, já seria um homem morto. Obrigado Kim, por hoje é só.

Amélia estava ofegante pela intensa luta.

- Consegui?

- Conseguiu sim alteza. Estou impressionada com sua rapidez em aprender. Amanhã continuamos.

Úrsula faz uma reverência e sai. Amélia sorridente volta para o castelo.

- Como foi seu primeiro dia senhora? -pergunta Kára.

Amélia se preparava para o banho.

- Foi produtivo. A cada dia estou aprendendo mais com esse povo, e me descobrindo... aqui me sinto livre, no meu verdadeiro lugar.

- Fico feliz que tenha achado seu propósito na vida, sua felicidade ao lado do rei Ragnar.

- Sim... as vezes não consigo acreditar no que está acontecendo. Sou tão feliz.

Amélia se banhou e depois foi até a sala das armas contar a novidade ao marido.

Ragnar ouviu as batidas na porta, liberou a entrada. Ao ver a esposa seu coração deu um leve salto no peito.

Amélia não disse nada e apenas puxou seu rosto para um beijo, ela o beijava com voracidade, como se estivesse sedenta por ele. Era engraçado, ela era tão inocente quando chegou ao castelo, ficava vermelha de vergonha por qualquer motivo. Agora ele estava certo que passasse o tempo que passasse ele nunca conseguiria ser feliz com qualquer outra mulher, Amélia impusera um padrão muito alto, difícil de ser alcançado por qualquer outra.

- Eu te amo Amélia. -falou ofegante.

Os olhos de Amélia brilharam.

- Eu também te amo Ragnar.

- Desejei-te desde o primeiro momento em que te vi Amélia.

E voltou a beijá-la com ainda mais fome, ela abraçando-o com força colocando-se contra seu corpo, provocando-o. Ragnar retribuiu o abraço e o beijo.

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