Montado em seu cavalo Ragnar se afastava de sua casa, da sua esposa, de seu clã. Conforme o cavalo andava seu coração ficava pesado, mas ele tinha que resolver o assunto inacabado que era o ex-noivo de Amélia querer reivindicar sua posse.
Três dias de estrada.
Ragnar, Rurik e Maquir cavalgaram como três loucos, pegaram os melhores cavalos que tinham e conseguiram fazer o percurso em metade do tempo que gastariam normalmente. Já perto da fronteira com a Inglaterra eles pararam e Ragnar falou;
- Vamos sair da estrada principal e pegar o leito do rio. Eles podem estar tentando uma emboscada no final da estrada.
Os três seguiram pelo o leito do rio. Eles chegaram ao local e viram os oficiais de guarda dos prisioneiros que estavam no meio da praça. Velhos, crianças e mulheres, homens todos ali amarrados.
Conforme o grupo se aproximava ele pôde notar que alguns dos soldados tinham as espadas em punho o que não era um bom sinal, já que ele estava planejando argumentar antes de qualquer coisa.
- O que vamos fazer Rei Ragnar? -pergunta Rurik
- Nosso reforço está vindo pelo leste e assim que nossos irmãos chegarem iremos atacar.
- Vou verificar o perímetro. -disse Maquir.
Ragnar aguardou o restante de sua tropa chegar e assim que eles se posicionaram, Ragnar retirou sua espada colocando-a no chão, fez uma reverência militar e ergueu os braços em sinal de paz.
Seus homens ficaram escondidos nas redondeza enquanto Ragnar descia a colina para falar com os oficiais inimigos.
- Eu acho que essas pessoas não estão confortáveis presas assim. -fala Ragnar
- Viking sujo! Se ajoelha.
Gritou o oficial para ele, mas Ragnar não fez.
- Solte essas pessoas ou sofrerão as consequências.
- Se ajoelha seu Viking maldito!
Ragnar revirou os olhos e abaixou-se para ficar na mesma altura que o oficial inglês.
- Escolheu a opção mais divertida. -falou ele.
Em minutos os Vikings invadiram a pequena aldeia.
Ragnar pegou a espada que foi lançada por Maquir na sua direção seu semblante era tão negro quanto seus olhos, apenas levantou a sua espada e foi correndo em direção dos seus inimigos.
As espadas se encontraram no meio do caminho fazendo um som cortante de metal se chocando.
Ragnar sorri ao ver a cara de espanto do seu oponente, ele não era tão habilidoso como Ragnar. A luta acaba com a espada de Ragnar cravada no peito do inimigo.
Ragnar lutou com mais homens até que todos os soldados enviados por Vidar foram ao chão.
- Ganhamos!! -gritou Rurik
Ragnar sorri.
Os presos de guerra são soltos, a bandeira dos Vikings é fincada naquela cidade como um lembrete que agora aquelas terras pendencia aos Vikings. Ragnar faz seu discurso de posse das terras e avisa aos habitantes daquela cidade que ajudem aos novos moradores - como os presos tiveram suas casas queimadas, Ragnar os fez ficar ali naquela cidade e se estabelecer.
Eles aceitaram de bom grado.
Ficaram ali um tempo para comer e dar comida aos cavalos, mas o pensamento de Ragnar era voltar e estar com sua esposa.
***
Amélia olhou pela janela esperando alguma notícia de Ragnar. Foi assim todos os dias após a partida de Ragnar e seus homens.
- Não vai descer para os jardins? -pergunta Rene ao entrar no quarto.
- Não estou com vontade.
Rene saiu do quarto, foi até a mãe de Ragnar e contou como Amélia estava abatida.
A mãe dele foi até Amélia a encontrou no mesmo lugar que Rene disse que ela estava parada a horas.
- Meu filho é um guerreiro Amélia. Ele sempre volta são e salvo. Não se preocupe.
- Eu não queria me preocupar, ele me raptou e me fez casar a força, mas é mais forte que eu esse sentimento... acho que...
Amélia parou no meio da frase. A mãe de Ragnar sorri.
- Venha minha rainha, você tem um povo para governar enquanto seu marido esta fora.
A mulher estendeu a mão para ela, Amélia mesmo relutante a segurou.
- Acha que estou a altura do cargo? -pergunta Amélia.
- Acho que nasceu para ocupar essa posição. Rainha Amélia.
- Obrigado Rainha mãe.
As duas saíram do quarto.
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O VIKING - QUANDO O AMOR SURGE
RomanceSINOPSE: Amélia foi obrigada a se casar para manter o seu reino seguro e próspero, seu pai a envia para o noivo em uma carruagem escoltada por cinco homens, mas a donzela não chega ao seu destino final. Ela é sequestrada no meio do caminho por bárb...