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Amelia não conseguiu dormir bem naquela noite, primeiro por não estar acostumada aquelas condições, ela passou o dia inteiro com calor e a barriga pesando muito suas costas.
Amélia, grávida de sete meses, encontra-se sentada em uma cadeira, sua barriga pesada pressionando suas costas e seus pés inchados.

- Quer alguma coisa minha rainha?

Amélia olhou para o alto e viu a rainha mãe descendo as escadas.

- Penso que não vou mais aguentar tanto peso, mal consigo olhar meus pés.

A mãe de Ragnar segura carinhosamente a mão de Amélia.

- Tente não ficar muito tempo em pé querida. Em breve meu neto vai nascer e só ficarão as lembranças das dores.

- Assim espero.

- Meu filho saiu cedo, sabe a onde o rei foi?

- Ragnar foi ver meu pai.

- Seu pai?

O bebê chuta e ela expressa dor no rosto, fazendo uma careta. Sua sogra gentilmente a ampara, colocando uma almofada em suas costas para conforto.

- Sim, meu pai enviou uma carta a onde dizia que todo o seu reino me pertencia. Ragnar foi negociar com ele.

- Era isso mesmo que tanto esperávamos expansão.

- Eu sei... mas estamos com muitas demandas no momento.

- Meu filho saberá lidar com todos. Acredite, meu Ragnar é um excelente rei e diplomata. Nenhum reino ficará sem supervisão.

- Seria muito egoísta da minha parte se pedisse que Ragnar fosse mais presente quando o bebê nascer!

- Nenhuma mulher quer ficar sozinha por tantos dias, e com a chegada do bebê vocês terão responsabilidades tanto com ele e também com o reino os dois ficarão sobrecarregados. Te digo minha filha, sejam unidos em tudo, que um ajude o outro.

Enquanto se acomodam, as duas conversam sobre a experiência da gravidez, compartilhando histórias e dicas sobre enfrentar os desafios.

Na estrada.

Quando os primeiros raios de sol começaram a surgir Ragnar já estava de pé montando em seu cavalo. Acompanhado de dois oficiais de seu reino.

Faltava pouco para chegar ao seu destino. As terras de seu sogro o pai de sua esposa.

Ao cruzar uma ponte que fora construída por cima de um rio Ragnar anunciou:

- A partir daqui estamos em território Freedom.

Os dois oficiais perceberam a mudança na fisionomia de seu rei. Ali era território inimigo, pois ainda não havia se firmado um acordo entre o clã Aragão e o de Freedom.

Eles cruzaram a ponte e ao invés de seguir pela estrada eles adentraram num denso e úmido bosque. Ragnar queria evitar ser surpreendido por salteadores ou uma emboscada contra sua vida.

Ragnar e seus homens foram por entre as árvores do bosque, havia ali uma pequena trilha que levava até o alto do morro onde se podia ver o quão vasto era o clã.
Aquela região sempre tivera solos férteis e homens que não temiam o trabalho, por isso se tornou rica e próspera, o trabalho nos campos de cereais e nos pastos de gado era constante e ele crescera em meio à riqueza.

- Aqui é muito maior que o nosso reino.

Falou um dos oficiais a Ragnar, ele sorri.

- Verdade, quem sabe não seja a hora de colocarmos nosso clã principal aqui.

Os homens se entre olham.

- O clã Aragão vir para essas terras? Seria possível?

- Teríamos que expulsar os habitantes dessas terras pelo tamanho do lugar Teríamos um grande trabalho contra o exército deles.

Os homens disseram preocupados, mas Ragnar apenas diz:

- Não teremos que lutar.

Ragnar começou a ir na direção do castelo, os homens o seguiam.

Ragnar se identificou na porta da guarda real, eles o deixaram entrar.

Na sala estava apenas ele, seus homens o aguardavam do lado de fora. A porta se abre.

- Pensei que Amélia iria vir junto com você rei Ragnar.

- Minha esposa está em um estágio avançado da gravidez e não pode realizar longas viagens.

- Minha filha é feliz?

- Sua filha é imensamente feliz, felizmente ela me encontrou antes de ser levada a o matadouro.

O pai de Amélia ri.

- Sem ressentimentos. Ragnar.

- O que dizia aquela carta era verdade?

- Que passarei o reino a vocês? Sim. Minha palavra é lei.

- O que quer em troca?

- Nada. Jamais cobraria da minha filha e do marido dela. Vocês terão todo meu reino pois Amélia é a herdeira.

- Seus aliados vão aceitar que os Vikings assumam o norte?

- Eles não podem Interferir... (ele começou a tossir, tanto que faltou ar)

Ragnar notou que o lenço ao qual ele usou para tampar a boca estava sujo de sangue. 

- Está morrendo. 

- Estou em um caminho sem volta rei Ragnar, não quero que o rei Dario fique com tudo o que é meu, você é a melhor opção.

- Deveria ir ver sua filha.

Ragnar falou aquilo pensando que seria bom para ambos estarem juntos antes que pior acontecesse.

- Me permitirá passar meus últimos dias ao lado de minha filha?

- Não faço por você e sim por Amélia que ficou muito ressentida pela forma que a tratou e de como tentou tirá-la de mim. Não quero minha mulher carregando o peso da culpa de não ter liberado o perdão.

- Vou avisar a mãe dela que iremos com você. Antes teremos que anunciar ao conselho que você será o novo proprietário de tudo.

Ragnar balança a cabeça afirmando.

***

NO REINO DE DARIO

- Senhor!

- Diga Arthur. 

O homem segurava uma carta.

- O clã Freedom recusou a proposta e disse que apoiará a interação do reino dos Vikings. Eles irão se associar a eles por meio do casamento que foi validado pelo pai da moça Amélia, o rei de Freedom aceitou o casamento e agora o marido dela será o novo rei.

- Traição! Como ele ousa entregar aquelas terras a nenhum de nosso povo! Nós temos mais direito do que aquele Viking sujo...

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BJUS

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