Já se fazia um mês em que eu estava morando com Nanami, e não estava nada bem entre a gente, lidar com ás nossas diferenças era algo que estava se tornando impossível. E nós mal se falamos. No trabalho a gente fingia o máximo para ninguém desconfiar, já em casa apenas se falávamos quando preciso.
Era até bizarro, o quanto sabemos mentir bem e por trás parecemos desconhecidos total, o que nós éramos, pois não sabíamos nada um do outro. E bom, eu passei á odiar Nanami, eu não sei quando e sinceramente nem sei o motivo, mas era chato de como ele podia tomar controle sobre mim.
Suspiro virando para o outro lado da cama vendo á janela que me dava vista para algumas árvores, já que Nanami morava um pouco distante da cidade, ele praticamente tinha uma mini floresta dentro do quintal dele, eu acho incrível amo a natureza, pelo menos tinha algo de bom aqui, e também tinha a comida que uma Senhorinha incrível fazia.
Me levanto colocando a mão na cintura me espreguiçando dando um mini gritinho, ouço uma notificação do meu celular vendo que era namami, céus, ele estava no quarto ao lado por que não vinham aqui? Eu não leio sua mensagem apenas ignoro.
- você não vai me atender? - ele aparece DO NADA na minha porta eu acabo me assustando.
- Meu Deus não me assusta assim - coloco a mão no coração vendo ele parado igual uma estátua na porta.
- O que você quer? - digo o olhando
- Desde que você concordou ser minha noiva de mentira você ta folgada né? - ele diz te olhando - Ainda sou seu chefe.
-Irei fazer o jantar hoje - eu olho para ele desconfiada - O que?
- Você sabe cozinhar? - respondo me levantando da cama
- Sim? - ele diz óbvio, o que esse homem não sabia fazer?
- Mas preciso que me ajude - ele não diz mais nada apenas saiu me deixando lá, eu o acompanho indo até a cozinha, hoje era um dos dias que a funcionária estava de folga ela quase não aparecia, Nanami gostava de fazer suas próprias coisas, sabia disso pois antes de ser sua secretária oficial fui uma estagiária que lutou muito para conseguir fazer algo sem que Nanami desse palpite.
Você observa Nanami arregaçar as mangas de sua camisa social branca até o cotovelo, ele colocou o avental preto e depois te olhou com cara de tédio
- Irá ficar parada ai? - revirei os olhos - Descasque batatas para mim, irei fazer Filé-mignon com batata duchesse.
Eu não falo nada, só pego a batata e com a ajuda do Nanami ele me fala onde ta algumas coisas, ainda não sabia identificar
alguns talheres ou ingredientes, sento no balcão já começando meu trabalho, eu era bom em tudo que fazia então não demorou nem 10 minutos para descascar tudo.eu olho para o homem a minha frente ,ele estava escorado com uma mão no balcão e na outra ele mexia a frigideira, ele pega o vinho que estava aberto jogando um pouco em cima da carne que fazia e depois voltando com a posição que estava antes mexendo a panela, Deus esse homem por quê tinha que ser tão lindo assim? Eu vejo ele se movimentar andando até um armário de cristal pegando duas taças eu levanto a sobrancelha olhando ele.
- Aceita? - ele te olha colocando o líquido na taça e estendendo até onde você estava.
Eu pego a taça agradecendo baixo, eu amava vinho e aprendi muita coisa sobre vinho convivendo com Nanami, aprendi modos de etiquetas e como degustar um bom vinho, sinto o aroma do vinho enquanto mexo a taça de cristal delicadamente, eu tomo um pouco e nossa que vinho incrível.
Namami toma um gole e desliga o fogo, ele coloca a comida nos dois pratos e te olha com a mesma cara de tédio colocando um prato a sua frente, ele pega a taça de vinho e o prato dele sentando no balcão na sua frente, vocês sempre comiam separados e em hipótese alguma na mesma mesa por quê sempre acabava em briga, mas você esperava que não fosse assim hoje.
- Até que está bonito - você o provoca um pouco dando um sorriso de lado, não estava "até " estava muito bonito á
aparência do prato. você coloca uma garfada na boca e se surpreende, isso era a melhor coisa que você já tinha comido á anos.- Vai me dizer que está "Até" que bom também? - Nanami te provoca, ele dizia sério em um tom irônico, eu odiava isso, Nanami era sério sempre mas eu sabia indentificar muito bem quando era irônico.
- Está muito bom - falo olhando ele, não iria ser tão infantil ao ponto de dizer que não estava gostoso.
Após terminámos nossa refeição, eu lavei toda louça que estava suja, não via problema algum em ajudar já que Nanami fez a comida. Na refeição eu bebi muito vinho e depois que acabei eu bebi mais um pouco ou seja, estou lavando a louça um pouco alterada demais nem consigo fazer um quatro aqui, Nanami bebeu mais que o normal também, eu acho impressionante como a bebida é uma aliada.
Nosso jantar foi até tranquilo e acho que foi por causa da bebida. Termino de secar minhas mãos saindo da cozinha e me deparo com Nanami sentado com as pernas cruzadas em uma poltrona com uma taça de vinho em uma mão e na outra a garrafa, obviamente eu não iria desperdiçar vinho então dou meia volta até a cozinha pegando a taça.
- Você não pode beber mais, já está bêbada - Nanami fala ao pé do seu ouvido atrás de você te deixando prensada entre o balcão e o armário das taças.
- Você também está - fraquejo na minha fala e me xingo internamente por isso, sentia a respiração quente dele na minha nuca.
- Estou sóbrio e ciente das minhas ações - ele diz colocando um braço ao seu lado se apoiando no balcão
- Eu também estou ciente das minhas ações - falo, eu de verdade estava ciente do que estava acontecendo.
- Está mesmo? - ele diz chegando mais perto e te pressionando mais ainda, ele pega seu cabelo delicadamente colocando em seus ombros e se curva até ficar em sua altura beijando seu pescoço descendo até seus ombros.
Como eu iria ficar ciente com um homem desses? Já estava fervendo não só por vergonha mas por pura luxúria, eu me viro ficando cara a cara com Nanami, seus lábios estava avermelhado mais que o normal pela coloração do vinho, e seus olhos estavam mais puxados e baixos o seu cabelo loiro que sempre está tão bem arrumado estava caído em seus olhos, ele revezava o olhar entre meus olhos e minha boca.
Mal consigo pensar quando sinto seus lábios com gosto de vinho tocar os meus, ele me beija como se tivesse necessitado e eu também estava. Nanami coloca uma de suas mãos em meu pescoço e a outra na minha cintura dando leves apertões, eu quase derreto em suas mãos. Sinto ele descer a mão que estava no meu pescoço descendo até minha cintura, dou um leve susto quando ele me puxa pra cima me colocando em cima do balcão.
Envolvo minhas pernas em sua cintura enquanto nos beijamos freneticamente, paramos por falta de ar e se olhamos por segundos que parecia uma eternidade, nanami parecia querer uma permissão,eu o puxo o beijando novamente, Nanami para o beijo tirando o óculos e depois me volta á beijar de novo, eu estava bêbada e não iria lembrar disso mesmo então o que custa? Era só um beijo.
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𝒀𝑶𝑼 𝑫𝑶𝑵'𝑻 𝑶𝑾𝑵 𝑴𝑬 | 𝑁𝐴𝑁𝐴𝑀𝐼 𝐾𝐸𝑁𝑇𝑂
Random𝑉𝑖𝑟𝑒𝑖 𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑣𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑛𝑡𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑢 𝑐ℎ𝑒𝑓𝑒 𝑒 𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎? | 𝑢𝑚𝑎 ℎ𝑖𝑠𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑜𝑚𝑎𝑛𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑠𝑒𝑐𝑟𝑒𝑡𝑎́𝑟𝑖𝑎 𝑒 𝑐ℎ𝑒𝑓𝑒, 𝑜 𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑢𝑚 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜 𝑑𝑖𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 |