❌️𝐃𝐚𝐫𝐤 𝐑𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞❌️
Samantha Adams, desgastada pela opulência que envolve sua posição como filha de um magnata, e abalada após uma decepção amorosa, decide se reinventar no pulsante coração da cidade de Londres.
Seu novo lar, no entanto, tr...
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Inglaterra, Londres - um ano atrás
Samantha Adams
Duas e meia da manhã.
Estava voltando para casa, ainda tremendo pelo acontecido no evento. Aquele bilhete enigmático e o colar da minha mãe nas mãos de um estranho me deixaram apavorada. Como ele entrou em minha casa? Como sabia sobre o colar? Minha mente girava em círculos, tentando encontrar respostas para perguntas que só aumentavam meu medo.
Ao entrar em casa, trancar todas as portas e janelas pareceram uma necessidade urgente. Cada som me deixava mais alerta, cada sombra parecia esconder um perigo. E sentada no sofá, segurando o colar familiar em minhas mãos trêmulas, eu me perguntava o que fazer a seguir. Aquela noite, o conforto do lar se transformou em um labirinto de incertezas, onde cada passo era dado com cautela, cada pensamento envolto em mistério. Sentia-me inquieta, com medo do que poderia acontecer. Aquela sensação de estar sendo observada não me deixava em paz.
Decidi que precisava tomar alguma providência, mas não aquela hora. Só queria dormir, esquecer os eventos da noite e esperar que tudo não passasse de um susto passageiro. No dia seguinte, talvez procurasse uma academia de defesa pessoal, ou conversasse com a polícia. Por enquanto, o sono era tudo que eu precisava.
Deitei-me na cama, ainda com o bilhete e o colar ao lado, sentindo-me vulnerável e ao mesmo tempo determinada a não deixar esse medo me dominar. Fechei os olhos, tentando afastar os pensamentos perturbadores, e me permiti finalmente ceder ao cansaço.
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Logo pela manhã, o apartamento era regado pela maravilhosa trilha sonora dos latidos incansáveis do cão. Havia acordado às sete com o barulho irritante e depois não conseguia mais pegar no sono. Parecia uma punição. Passei o café da manhã e o resto do meio dia com fones de ouvidos tentando abafar o maldito som. E ajudou um pouco.
Mas minha mente ainda se prendia nos pensamentos da noite anterior. Ainda podia sentir a adrenalina pulsando em minhas veias enquanto revivia o momento em que aquele homem mascarado me entregou o bilhete.