❌️𝐃𝐚𝐫𝐤 𝐑𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞❌️
Samantha Adams, desgastada pela opulência que envolve sua posição como filha de um magnata, e abalada após uma decepção amorosa, decide se reinventar no pulsante coração da cidade de Londres.
Seu novo lar, no entanto, tr...
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Inglaterra, Londres - um ano atrás
Senhor Mascarado
Eu não aparecia mais.
Sua ideia de trocar todas as portas e fechaduras do apartamento não tinham dado certo. Não deixava mais a varanda aberta, não enviava mais bilhetes e ela achava que sua paz tinha voltado. Ah, como eu ria ao pensar nisso. Paz? Ninguém sabe o que é paz enquanto estou à espreita. Ela deveria ter aprendido que o controle que achava ter era apenas uma ilusão frágil. Tudo planejado.
As últimas semanas haviam sido longas, e o tempo não tinha piedade alguma em passar depressa. A espera era insuportável, mas necessária. Cada passo deveria ser perfeito, sem margem para erros. Minhas vítimas exigiam precisão, e eu não as decepcionaria. Meus planos estavam correndo bem, e minhas vítimas sendo vingadas na hora certa, então de nada importava.
Estava aguardando ansiosamente por aquela noite. Ansiedade e excitação se misturavam. Era quase insuportável saber que o momento estava tão próximo. Havia deixado tudo pronto. Algumas madrugadas atrás, pesquisei a fundo sobre a vida dele, Christian Maxwell, o deputado adorado.
Além de estar envolvido com lavagem de dinheiro, corrupção e fraude, o querido político ainda tinha uma coleção de fitas pornográficas e violentas de suas vítimas menores de idade.
Eu fiz um favor. Sim, um favor à sociedade, ainda que ela nunca soubesse valorizar meu trabalho. Não sou um herói, longe disso, mas sei reconhecer quando o mundo precisa de uma limpeza. Todos sabem.
E a senadora? Ah, como eu ria ainda mais ao lembrar daquela miserável. Ela era uma peça central no quebra-cabeça, o fio que ligava tantas histórias sujas. Aquela vadia sabia de tudo. Era quem levava as presas até o predador.
Por isso acabei com a festa, e ainda por cima, levei toda a informação a público. A justiça convencional era lenta, podre, manipulada. Eu, por outro lado, era implacável e direto. O público precisava conhecer a verdade. Mesmo que isso viesse do sangue.
Eu matava por diversäo, mas o divertimento tinha motivos, é óbvio. Não matava inocentes. Só se fosse necessário, como havia feito uns anos atrás.
Comecei naquela noite por Christian, que estava sozinho em seu gabinete se masturbando enquanto revia as suas fitas. Ele não fazia ideia do que estava por vir. Talvez, em algum canto obscuro de sua mente corrupta, houvesse uma fagulha de medo, mas duvidava. Homens como ele raramente acreditam que suas ações terão consequências.
Foi tão fácil entrar lá dentro que até ri da incompetência dos seguranças. Que com certeza mereciam morrer por isso. Observava o velho deputado no escuro, em sua sala. Nojento. Minha raiva se intensificava a cada segundo. Como alguém podia afundar tão profundamente na crueldade e ainda assim viver sem punição? Era quase um insulto à existência. Senti vontade de vomitar. E senti raiva, muita raiva.