O forasteiro de uma perna só

Sem diálogos

Ademais do diálogo, o homem locomoveu-se adiante. Às estrelas cobriam o céu seguindo umas às outras como uma fileira; parecia haver mais estrelas naquele céu azul Pérsia, que areia nos quatro cantos do mundo.

"O 'lugar de cima' parece tão vasto... Tão vazio... Tão afortunado de 'todas às coisas'... Mas ainda parece tão insatisfeito." Disse o homem com olhos nexos direcionados ao céu.

O momento para observar era o melhor. Às rajadas do vento forte e o chacoalhar das árvores mediantes esta brisa forte, era oque prevalecia naquela noite.

Apesar de sozinho, o homem sentia-se relaxado como nunca.
Em toda sua vida, nunca tivera tal experiência. Mesmo morando perto dos campos de flores no relvado de Casta, nunca dispôs-se a degustar de tal sensação.

"Talvez eu não esteja aqui amanhã, por minhas condições físicas, entretanto, morrer aqui... Seria um alívio a minha alma."

[...]

Por longas horas, sem sono, o homem refletiu sobre a conversa com o Ipê. Sinceramente, aquela conversa foi diferente para o mesmo.
Parar e pensa foi uma opção correta durante a noite; acontecera coisas estranhas para este homem, porém, isto lhe rendeu bons conselhos e boas histórias.

Era hora de descansar um pouco.