Leve

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Esse confessionário de um escritor quebrado é o relato da vida de um ser humano que ainda não sabe o seu real propósito.

Eu até consigo vislumbrar o futuro, desejar, escrever e sorrir, mas o que vem amanhã é realmente importante? O meu propósito é também futuro? Ou sou um ser presente que atua como agente da felicidade momentânea? Me chamam de Golden Retriever.

O mundo é tão caótico e imediatista que me sinto leve só por não me preocupar com o banal. É até engraçado pensar no quão rápido o mundo gira e se vira que eu, sendo lenta como sou, não tenho sequer capacidade para pensar no que fazer para acompanhá-lo; talvez esse seja um drama rotineiro. "Se encaixe no padrão." Eles dizem. Devemos?

Sigo leve e feliz por estar fora dele.

Não totalmente, nem absolutamente. Tudo é padrão, certo? Não sei. Não me responda, caro leitor, apenas pense no que vou dizer agora: foque no momento em que vive, não pense tanto no futuro, não relembre muito o passado, apenas viva, aproveite e desfrute o hoje.

Aprendi isso com aquela pessoa que agora já é sua conhecida. Bom, né? Precisamos apelidá-la...


























Procurei melhor palavra para apelidá-la, mas nada parece bom, nada se encaixa melhor que seu nome... Esse que eu amo falar. Vamos continuar chamando do que der; forma, alma gêmea, gênia, bem... Acho que serve.

Leitor, a vida é rápida, e pra alguns é fácil acompanhar, pra outros não. E se pra você é fácil, então continue com tranquilidade. Se não é, não se pressione, seja leve.

Lidar com a vida, falar de amores... Hoje estou um caos com as palavras!! Óh, mas se isso não é ser eu, não sei mais como ser.

E mesmo um caos, me sinto leve.

Minha alma densaOnde histórias criam vida. Descubra agora