Na manhã seguinte, Aurora e Penélope se encontravam nuas na cama. Penélope, deitada de bruços, recebia os carinhos de Aurora, que de lado, esfregava a pernas no corpo da amiga enquanto acariciava suas costas. Trocas de beijos e sorrisos eram frequentes. Eva havia saído e voltava com um frasco na mão. Penélope sentiu suas nádegas sendo abertas e um toque gelado o bastante para seu corpo se arrepiar.
— Que gelado, o que é isso?
— Uma pomada. Pedi para a Eva trazer, pois o Ricardo fez um estrago ontem em você.
Com um dedo de Eva impregnado de pomada circundando suas pregas, Penélope abre as pernas e empina o quadril, dando melhor acesso a androide.
— Não parecia preocupada ontem enquanto chupava o meu cu.
Aurora enrubesceu.
— Nem acredito na loucura que fizemos.
Penélope ri, mas seu sorriso se desmancha com a expressão séria de Aurora.
— Está preocupada com o Caio?
— Também. Ando fazendo coisas que nunca imaginei e me sinto fora de controle.
— Está se sentindo culpada por Caio não estar sabendo.
Aurora olhou para os lençóis, em uma expressão de culpa.
— Olha, o Caio te ama e acho que ele entenderá você trocar uns beijos com a sua melhor amiga.
— Fiz um pouco mais do que te beijar.
— Beijar meu cu foi mero detalhe.
Aurora ri.
— Eu não conheço bem o Caio, mas imagino que ele tenha as fantasias dele e que algumas delas envolvem ver você com outra mulher.
— Todo homem tem, não é?
— Claro. Então, eu acho que pode tirar essa culpa de si contando o que fizemos para ele.
— Não foi só você. Tem o Ricardo também.
— Esquece o Ricardo. Diz que você chupou um vibrador comido e depois o empurrou no meu cu. Ricardo é um robô, Aurora. Não pense como se estivesse traindo ele com outro homem.
Penélope guiava a conversa de acordo com seus interesses. Enquanto Eva continuava a aplicar creme em sua ânus, Penélope falava com uma voz manhosa, guiada pelo prazer do toque em suas pregas. Se aproveitava das dúvidas de sua amiga para dar um último empurrão para suas fantasias. Após tantos encontros secretos com Caio, poderia realizar seu sonho de poder compartilhá-lo com sua amiga sem precisar esconder. Aurora, por sua vez, olhava a mão de Eva fazer movimentos na bunda da sua amiga e se excitava. Ao ouvir a voz de sua amiga carregada de prazer, pensava na fantasia que dividia com o namorado, mas que nunca teve coragem de realizar.
— Você faria isso de novo — Aurora faz uma pausa e respira fundo — com o Caio junto?
— Penélope abre um sorriso lascivo.
— Claro! Eu ia adorar ser putinha de casal.
Aurora fica calma.
— Eu tinha vontade de pedir isso antes, mas tinha medo do que pensaria.
— Sua boba. Sempre tive tesão em você. Nunca percebeu?
— Não.
— Quando é conosco, nunca notamos essas coisas.
— Não se importa com o Caio?
— Ahh — Penélope faz uma pausa, fingindo estar pensativa, como se nunca tivesse transado com o namorado da amiga — Ele é um homem bonito. O pau dele é grande igual ao do Ricardo?
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Influência artificial
ContoAurora precisa investigar um bug que faz um androide ter comportamento lascivo. Com ajuda de Eva, uma inteligência artificial, ela descobre o quanto a tecnologia reflete os desejos profundos de seus usuários