Esther, uma garota de 16 anos mora com a sua irmã mais nova, Alice de 8 anos e a sua mãe, Fernanda.
Após sete anos da morte de seu pai, sua mãe decide mudar para uma cidadezinha para conseguir trabalhar um pouco menos e passar tempo com as filha...
Não temos tempo. Eu te encontro lá. - Ele pegou ela no colo com cuidado.
- Você tem certeza?
- Vai chamar um táxi logo, Esther! - Ele gritou, indo em direção a porta, correndo.
Que teimosia! Imagina só se os dois caem na estrada e se machuquem? Imagina o que pode acontecer? Imagina perder os dois por uma maldita moto?
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Terceira pessoa.
Arthur colocou Alice em seu colo e a segurou com uma mão, da mesma forma como havia feito com Esther.
************************************************* Por algum motivo, nenhum taxista queria aceitar a corrida. Esther pensou que fosse por conta do lugar, já que a maioria das pessoas sabiam que aquela casa tinha algo de estranho.
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Enquanto corria, Arthur encontrou um guarda na estrada, que mandou ele parar por conta da velocidade.
Ele não parou, pelo contrário, ele acelerou ainda mas. O guarda, furioso, entrou no carro e perseguiu ele.
Arthur teve que desviar da rota para a cidade, correndo em zigue zague, o que era quase impossível de dar certo sem deixar Alice cair ou derrubar a moto.
Quando finalmente despistou o guarda, ele voltou o seu rumo para a cidade. O seu corpo voltou a formigar, arder e queimar.
Ele tentou ignorar a dor, diminuindo a velocidade quando a sua visão ficou embaçada.
Alice estava desacordada quando ele chegou ao hospital mancando e gritando.
- Emergência! Por favor!
A mulher sentada atrás do balcão deu um telefonema rápido para os enfermeiros, médicos, e ao olhar o estado de Alice, chamou alguns cirurgiões.
Eles colocaram Alice na maca, todos gritando. Arthur não entendia nenhuma palavra do que eles diziam, a única coisa que ele conseguiu compreender foi quando o médico gritou, já dá salinha minúscula daquele hospital:
- Ela vai precisar de sangue! Precisamos de algum doador!
Ele entrou em desespero naquele momento.
Ele não queria falhar com Alice e nem com Esther.
************************************************* Esther conseguiu um taxista depois de uma hora tentando.
Quando chegou, ela só viu Arthur sentado na pequena recepção do hospital. Ele chorava, com os olhos extremamente vermelhos, com as mãos sujas do seu próprio sangue e do sangue de Alice.
