Insônia

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Olá leitores, como vocês estão?

Passando para avisar que esse capítulo apresenta conteúdo explícito que como sabemos, pode causar desconforto em algumas pessoas, então se você não gosta ou sente-se incomodado(a), sinta-se á vontade para aguardar o próximo.

E aos que ficam, gostaria de ressaltar que eu nunca escrevi esse tipo de conteúdo antes e estou sempre buscando melhorar, aceito sugestões se algo não agradar vocês.

Espero que gostem ♡

——— ☆ ———

Nova York
Domingo, 01:05 AM

Elena

Eu me reviro sobre a cama confortável, procurando o posicionamento perfeito para me aconchegar no travesseiro macio. Pressiono minhas pálpebras com força, querendo bloquear todas as distrações e mergulhar na escuridão do sono. No quarto, a penumbra envolve cada canto, ampliando a sensação de isolamento e tranquilidade. No entanto, mesmo com esse ambiente propício, minha mente segue acelerada, como uma correnteza indomável, navegando em um mar de pensamentos turbulentos que não encontram um porto seguro para ancorar.

A quietude é cortada ocasionalmente apenas pelos sons da rua que se manifestam vez ou outra, me tirando de meus pensamentos angustiantes e me puxando de volta à realidade.

Respiro profundamente e, pela enésima vez, me agito debaixo dos lençóis de cetim, inquieta e incapaz de encontrar uma posição agradável. Por mais que eu tenha tentado de todas as maneiras me acomodar, sinto uma energia pulsante em todo o meu corpo, enquanto luto para desviar minha mente dos eventos da noite passada.

O anseio desesperado de deixar para trás todo esse turbilhão de sentimentos que me atormenta, se torna cada vez mais urgente. No entanto, apesar de meus esforços, cada detalhe daquela noite estúpida, continua gravado em minha mente de forma vívida. A intensidade da cena, as palavras ditas, os gestos trocados, tudo parecia se repetir incessantemente, como um filme que eu não conseguia desligar. Toda vez que eu fechava os olhos, era como se revivesse aquele momento, com suas emoções avassaladoras, que me roubavam a calma e a serenidade.

A cada minuto que se passa, sinto-me afundando ainda mais nessa espiral emocional, como se estivesse lutando para respirar em meio a um mar revolto. Era angustiante perceber que, mesmo tendo tentado de todas as maneiras possíveis, eu simplesmente não conseguia tirar Damon da minha cabeça.

Abro os olhos novamente, de forma vagarosa e a visão do relógio ao lado da minha cama se materializa em minha frente, indicando que já é uma da madrugada. A luz suave do display digital ilumina levemente o quarto, destacando a quietude que permeia o ambiente. Uma sensação de frustração imediatamente me atinge, um misto de impotência e desânimo, pois sei que o sono está escapando pelas frestas dos meus pensamentos e que estarei exausta ao acordar pela manhã.

O silêncio se espalha pelas paredes, criando uma atmosfera quase palpável. Pressiono minhas pálpebras com força, me sentindo frustada ao novamente ser atingida pelas memórias do evento. Posso presenciar a suave brisa do ar condicionado acariciando minha pele arrepiada, enquanto o relógio continua seu avanço implacável, sem nenhum indício de piedade pelos meus anseios.

Aperto as minhas pernas, experenciando uma onda de excitação percorrer todo meu ser, ao ser invadida por lembranças das mãos grandes do meu chefe deslizando pelo meu corpo. Seus toques quentes e firmes acariciando a minha pele sensível, enquanto sua boca brinca em meu pescoço, me faziam suspirar em êxtase sobre os lençóis. Cada sussurro sedutor e cada beijo recordado, era uma tortura deliciosa, me levando ao limite da minha sanidade.

Playing With My Boss || DelenaOnde histórias criam vida. Descubra agora