NAS LINHAS DO DESTINO

CAPÍTULO 7

     
                                         ATENA

Devo estar ficando louca pra caralho!!! Que merda estou fazendo?

Me faço essa mesma pergunta a cada segundo que passa, mas não paro de beijá-lo. Essa sensação de estar no lugar certo, com a pessoa certa toma conta de mim. Sinto isso em cada passo que ele me faz dar até chegar na cama. Sinto isso enquanto ele tira a minha camiseta e depois a minha calcinha. Enquanto ele desce pelo o meu corpo me beijando.

--Eu nunca vi uma bucetinha tão rosada.-- Ele diz enquanto me lambe olhando em meus olhos. E foda-se que isso me faz ficar ainda mais molhada.   -- É diabinha, o gosto é ainda melhor. Fique quietinha como uma boa menina ou eu vou ter que te amarrar....--   sussurra me chupando mais rápido.

Mas eu não consigo  ficar parada. Eu quero escalar pelo o rosto dele. Aperto o rosto dele conta mim com tanta força que acho que vou sufocá-lo.

Puxo o cabelo dele o fazendo olhar pra mim. --  Olha meu bem, está mais gostoso do que eu gostaria de admitir mas eu não sou uma mulher paciente quando se trata de prazer. Então se quiser me fuder é melhor parar de brincar com a minha xota caralho. -- 

No mesmo instante em que as palavras saem da minha boca a mão dele avança, ele pega no meu pescoço e fala no meu ouvido.   -- O princesa,  quando estivemos em momentos como esse aqui..... quem vai mandar sou eu e você só obedece.!!-- 

    

                                      MATTEO

Nesse momento, ela parece despida de armaduras. Os cabelos negros caem soltos sobre a frente do corpo, escondendo-a parcialmente de mim. Seguro seus braços, soltando-os de sua frente e ela puxa uma respiração profunda, as pupilas dilatando-se. A beleza dela é do tipo que faria um homem cometer loucuras e eu me pergunto como conseguiu mater essa dupla personalidade em suas andanças pelo mundo.

Ou e só comigo?? Atena é uma solitária, como eu. Aprendeu a ser autossuficiente, a se proteger, no entanto, está aqui agora, despida de corpo e alma para o inimigo. O que seria de nós dois se continuássemos seguindo por esse caminho ?  O desconhecido não me parece tão ruim quando estou com ela... esses pensamentos do caralho, pareço a merda de um marica.

Deixo os dedos percorrerem seu pescoço e ela estremece em resposta. Aproximo a boca da carne macia. Eu a cheiro e depois, deixo minha língua deslizar na pele quente e, nesse momento, arrepiada de tesão. Eu tomo sua boca em um beijo lento dessa vez e minhas mãos vão para suas costas. Meu pau está inchado, rígido de antecipação, o que é uma novidade, dada a quantidade de sexo que já tive ao longo da vida. Com ela, eu me sinto como um adolescente ansioso para provar a namorada, embora não haja qualquer traço de inexperiência em mim e que Atena não tenha um papel claro em minha vida, ainda.

Acaricio seus mamilos simultaneamente com meus polegares, enquanto aprofundo o beijo. Ela geme dentro da minha boca e empurra o corpo em minhas mãos. Ela quer mais.

Está excitada e necessitada, demandando o próprio prazer. Escorrego uma das mãos por seu abdômen, os dedos pairando sobre a carne macia. Eu pressiono de leve, na altura do clitóris, apenas o suficiente para causar um choque de desejo, mas quando ela fica na ponta dos pés, tentando montar minha mão, eu dou um tapa em sua vulva. Ela ofega contra meus lábios, mas não tenta se afastar enquanto meus dedos tateiam por entre os lábios encharcados de sua boceta. Quando meu polegar resvala pela primeira vez o clitóris duro, ela geme alto.  --  Tão molhada --  digo, mordendo sua boca.