Capítulo 12

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Continuação...

Lágrimas escorreram de meus olhos, e eu apenas o encarei sem reação alguma. O local ficou inteiro em silêncio, até que Patrick cortou o silêncio soltando uma gargalhada. O encarei sem palavras, e depois encontrei o meu olhar com o de Bea, que já estava me encarando. Ela negava com a cabeça e veio em minha direção, mas eu apenas continuei ali.

Antes que eu pudesse perceber, Tom começou a socar o rosto de Patrick, e só saiu de cima dele quando percebeu que ele estava em um estado horrível, sem poder se levantar, com o rosto sangrando e chorando um pouco.

Tom saiu de perto dele e veio até mim, me puxando para fora do salão, com seu braço direito em volta de meus ombros. Eu só sabia chorar e senti o nó se formar em minha garganta. Comecei a chorar mais e soluçar, me afogando com as lágrimas. Por mais que me odiasse, Tom estava ali comigo, me abraçando e me reconfortando. Eu não sei porquê estava fazendo aquilo, mas me ajudou. Afundei minha cabeça em seu peito coberto por um moletom grosso que exalava seu cheiro e entrelacei meus braços em suas costas. Tom, que antes já me abraçava pela cintura, me puxou para mais perto, sem dizer uma única palavra.

Depois de alguns minutos nos separamos do abraço, então enxuguei minhas lágrimas com a mão e percebi que a maquiagem estava inteiramente borrada, mas não me importava. May se aproximou de mim e me abraçou quando eu já estava mais calma.

— Amiga, não fique assim. Ele era um babaca e não te merecia.

— Mas eu amava aquele babaca... — falei, extremamente frustada. — E ainda por cima ele me traiu com a Bea e fez questão de mostrar para todo mundo.

— Vamos apenas ignorá-la, tá? A festa ainda está rolando, mas nem Patrick e nem Beatrice estão mais lá, o.k? — disse ela e eu concordei. Voltamos para o salão, e assim que eu apareci na porta todo mundo se calou.

— Galera, podem continuar se divertindo. Patrick era um babaca que realmente não me merecia, e vai pagar pelo o que fez — eu disse eles bateram palmas, logo depois voltando a dançar e se divertir.

— Ainda estão jogando verdade ou desafio, Lena... Quer ir lá de novo? — perguntou.

Concordei com a cabeça e limpei o rímel borrado que escorria pelas minhas bochechas rosadas. Me sentei em outra cadeira e percebi que as mesmas pessoa estavam ali, mas me encaravam com pena. Continuaram o jogo e enquanto isso todos bebíamos, e chegou ao ponto de todos estarem loucos. A garrafa caiu em mim novamente, e nisso eu já estava me divertindo e rindo novamente.

— Verdade ou desafio, Kaulitz? — perguntei, sorrindo e lambendo os lábios. Finalmente vou descobrir de quem ele é afim.

— Desafio — falou firme.

— Eu te desafio a ficar trancado naquele armário por 15 minutos — apontei para um armário que estava atrás dele, onde haviam algumas roupas —, com a pessoa mais atraente daqui.

Todos o encararam, esperando algum movimento, mas Tom apenas olhava para mim. O que eu menos esperava era que ele se levantasse da cadeira e fosse em minha direção.

— O que você está fazendo? — perguntei confusa, mas Tom ignorou minha pergunta e nos trancou no armário. Ascendi a única lâmpada que havia ali, porém ele a desligou, me deixando mais confusa ainda.

— Cumprindo o desafio, Johnson. Estou fazendo o que você pediu — disse ele, olhando para os meus lábios.

— Por que tudo sempre ter que ser relacionado à você, Tom? — perguntei, e senti suas mãos em minha cintura, a apertando.

— Talvez porque você goste de mim e não admita? — retrucou rindo, me puxando para mais perto de si.

— Mas eu não gosto de você. Eu te odeio pra caralho — falei, ficando nervosa com essa aproximação repentina.

Stop Loving Me - Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora