O que vamos fazer?. (Capitulo 15)

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Sofia: Eu fiquei super aflita e nem sabia o que fazer, só que tinha que ir ver a Marina, estou me sentido muito culpada agora, não deveria ter a tratado daquela maneira, mas aquilo doeu muito e falei da boca para fora, enfim fui avisar meus pais que iria viajar para Porto Alegre ver a Marina, minha mãe não gostou muito pelo fato de eu perder aula,mas mesmo assim não falou nada, me despedi dela eu meu pai e fui pegar um táxi até ao aeroporto, chegando lá, compro uma passagem pra daqui 45 minutos então resolvo ligar para o irmão de Marina:

- Alô?.

- Oi sou eu Sofia. Pedro.

- Oi Sofia. Já chegou?.

- Ainda não. Só liguei pra ver se você pode ir me buscar quando eu chegar?.

- Claro que posso. Teu voo sai dai que horas?.

- Daqui uns 45 minutos.

- Tá bom. Então até mais.

- Até mais e obrigada.

- De nada. 

Eu estava quase chegando em Porto Alegre, chego e desembarco e vou indo em direção as malas peguei a minha e fui andando e quando olho vejo um cara segurando uma folha com o meu nome então presumi que fosse o Pedro, irmão mais velho de Marina, até se parecem, os dois eram loiros e altos, fui andando até ele e ele percebeu que era eu:

- Oi. Sofia?.

- Sim sou eu.

- Nossa.

- O que houve? Algo de errado comigo?.

- Não. Eu te achei muito bonita.

- Ah. Obrigada.

- Minha irmãzinha tem bom gosto.

- Tá bom, mas como tá a Marina?.

- Me desculpa eu tava esquecendo.

- Ela ainda tá desacordada.

- Eu tô muito preocupada. 

- Fica calma tudo vai dar certo. Vamos indo?.

- Vamos.

Ele e eu fomos conversando e eu disse a ele me deixar em um hotel, não queria ficar na casa dele, ele insistiu pra eu ir pra casa dele, mas eu não quis então ele me deixou em um hotel que tinha perto do hospital em que Marina estava internada, ele me disse "até mais" e o endereço do hospital e nos despedimos. Iria só tomar um banho rápido e iria ver a Marina se me permitissem, dei graças naquela hora por não saberem que era eu a outra pessoa.

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Marina: Eu não sei ao certo aonde estava, acordei e comecei a chamar a Sofia, o médico chamou meus pais e estava cada vez mais confusa, não sei o que o médico falou para o meu pai, mas com certeza não é nada bom pra mim óbvio, ele veio em minha direção e falou para todos ali se retirarem e eu sabia que a coisa estava feia pra mim:

- Marina.

- O que foi pai?.

- Tu tem que parar com isso.De dar sustos na gente.

- Mais...

-Mais nada. Quando sair daqui 2 dias desse hospital vai se reconciliar com o Lucas.

- Pai...Mal conseguia formular uma frase e meu pai ficava gritando comigo.

- Marina eu já disse pra ti parar de chorar e começar a resolver as coisas como uma adulta.

- Eu tô tentando eu juro.

- Então tente mais porque isso não é o suficiente.

Meu pai saiu e eu só ficava pensando no que ia ser de mim ?, e essa vida infeliz que estou sendo forçada a ter por puro egoismo e nem a Sofia eu tinha mais, pelo menos ao lado dela me sentia completa sem ao menos ela me tocar, mas isso acabou porque eu fui e sou uma fraca e medrosa, quando estou prestes a dormir de novo sinto alguém tocar a minha mão e era a Sofia, pensei estar alucinando ou algo assim mas:

- Marina meu amor.

Era ela... quase não conseguia falar.

- Sofia.(lágrimas).

- Não chora fofa. Eu estou aqui.

- Eu não estou acreditando.

- Pois acredite. Sou eu e nunca mais faça isso. Me promete?.

- Prometo. Em meio a lágrimas.

Sofia e eu ficamos ali nos abraçando e conversando mais um pouco, e ela me pergunta: 

- O que vamos fazer agora?.

- Eu não sei. Sofia meu amor me escuta bem. Não podemos ficar juntas, mesmo que eu queira muito.

- Marina nós podemos dar um jeito juntas.

- Não posso, mas olha tu vai conhecer uma guria que seja menos complicada do que eu e com uma família o oposto da minha que é mais complicada do que eu.

- Não quero outra garota, eu quero você Marina.

Não falei nada e quando vi o médico entrou e disse que eu não precisava ficar mais dois dias e que podia ir embora no mesmo dia, assim que ele saiu Sofia olhou bem nos meus olhos e disse que já iria embora, só fiquei olhando ela ir embora, me arrumei muito desanimada,pois, já sabia o que me aguardava na minha casa mais tarde, e o carro já estava no estacionamento me esperando, entrei e o meu celular tocou e era o meu irmão Pedro: 

- Marina.

- O que houve Pedro.

- Me esculta com muita atenção irmãzinha. Tu precisa ir com a Sofia.

- Tu sabe que isso é impossível.

- Não mesmo. Tu precisa ser livre e quem melhor que a Sofia pra te dar? E junto a felicidade ao lado dela. Tu quer o Lucas? Aquele babaca?.

- Claro que não, mas não tenho escolha.

- Tem sim e é agora ou nunca. Tu quer ter a vida infeliz da nossa mãe e da nossa vó?.

Não falei nada e ele desligou, fiquei por uns segundos nas palavras de meu irmão e resolvi sair do carro e ir atras da Sofia, não posso ter o mesmo destino de minha mãe e minha vó duas mulheres maravilhosas que se sacrificaram de sua felicidade e não quero ficar lembrando que eu amo outra pessoa e fui obrigada a ficar com outra que não mais.


Me desculpem a demora, eu estava um pouco sem criatividade, mas espero que gostem e comente. Até semana que vem.

Quero ficar com você!Onde histórias criam vida. Descubra agora