Safira

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A jovem e curiosa moça dormiu, sem experiência com as suas novas capacidades, sua energia foi muito drenada pela cura.  Agora ela dormia nos braços de Sasuke. Ele engoliu em seco. Os olhos dele e do irmão se encontraram, em sua velocidade absurda, voltaram para a casa. Não sem antes realizar um novo pedido a floresta viva. Que mudasse suas rotas e que assim sua localização também mudasse. Era assim que a casa de Amaterasu sempre mudava sua localização. A brisa fria soprou como uma velha amiga pelos caminhos da floresta acatando o pedido dos irmãos. Em seguida levaram a moça para sua casa.

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Era noite e Karin estava em casa com a companhia de Naruto e Hinata. Pelas mãos de Karin, Sakura foi banhada, vestida e deitada em sua cama.

—Não está com febre, é apenas uma grande exaustão. -Explicou a Uzumaki. Sasuke suspirou. Estava com vestes decentes e confortáveis. Havia duas horas que colocou uma cadeira ao lado de Sakura e só a deixou quando Karin precisou banha-la.

—Curioso demais o que ocorreu. -Disse a moça ruiva ajeitando os óculos após um carinho materno nos cabelos de Sakura. Ela encostou sua bochecha na testa da moça mais uma vez para conferir se havia febre.

—Que ser mágico ela deve ser? -Perguntou a moça. Itachi adentrou o quarto com um livro enorme em mãos e um sorriso presunçoso.

—Não há desculpas agora! -Disse ele ao irmão. O rapaz o encarou confuso.

—O que?

—Não tem desculpas! Deve pedir a mulher que ama em casamento! -Disse o rapaz rindo mostrando a Sasuke o que havia nos textos antigos.

" [...] Quando o coração de um Fenrir, lobo amaldiçoado, encontra sua prometida, proteções divinas são concebidas para blinda-los. "

—Sakura tem uma sacerdotisa azul como mãe! Logo... Corre em suas veias sua linhagem. Era o destino dela encontrar você! Ela o protegeu porque encontrar você os conectou. Estão entrelaçados por isso... Qual é a sua desculpa para não se permitir amar? -Disse o irmão. Sasuke a encarou instantaneamente. Seu rosto belo estava sereno devido ao sono. Ela respirava profundamente. Sasuke acariciou seu rosto com gentileza.

—Não posso Itachi. -Foi sua única resposta.

—Iríamos morrer se não fosse a intervenção dela! -Argumentou o mais velho.

—Como? -Karin estava incrédula.

—Não daria tempo de pegarmos os antídotos dentro da casa. A luz que emanou dela, o poder que saiu dela por ver Sasuke em perigo nos curou! Usaram o mesmo veneno que quase matou Sasuke da primeira vez. -Karin entreabriu os lábios em espanto. Os rapazes já haviam lhe contado anteriormente exatamente o que havia ocorrido. Sasuke acariciou seu rosto.

—Ela não acorda nunca? -Disse mais para si que para os outros.

—Não posso deixá-la correndo estes riscos... Olha para mim, qualquer raiva que me vem eu viro um Fenrir! Um monstro. Não quero que ela passe o que Mikoto... -Ele encarava seu rosto.
Respirou fundo.

—Vou fazer a ronda! Cuide de Karin e peça a Hinata uma curandeira caso Sakura não acorde! -Disse o mais novo caminhando para sair de lá.

—Sasuke... -Karin protestou.

—Não! Não me importunem mais sobre este assunto! -Pediu o rapaz tristemente. Não se sentia digno do amor, muito menos, dela! 

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Sakura acordou no meio da noite, estava aquecida em seu quarto com a luz da lareira sobre si. A noite estava gelada lá fora. Se sentou na cama em um pulo notando que suas vestes foram trocadas e seu corpo estava fresco, haviam lhe banhado constatou. Se sentiu corar. Não sabia por quê seu corpo fez aquilo, mas sabia que tinha haver com os seus sentimentos por Sasuke e seus conhecimentos sobre o mundo espiritual.

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