Minha Rainha (COMPLETO)

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A casa de Ebony estava impregnada de uma energia contagiante quando chegamos. O som de risadas, o aroma tentador do churrasco, e as crianças correndo pelo quintal criavam um cenário de pura alegria. Era um daqueles momentos que fazem você esquecer as preocupações do mundo lá fora.

Ao chegarmos à área da piscina, o clima era descontraído e animado. O sol mergulhava lentamente no horizonte, pintando o céu com tons vibrantes. Gael e eu estamos na churrasqueira, pois meu irmão é o melhor em assar as carnes e eu o melhor em comer elas. Logo Kai corre até mim e eu o ergo.

— Olá, meu pequeno campeão!

— E então, irmão, o que achou dessa costela? — Gael perguntou, virando a carne suculenta.

— Incrível, como sempre. Você é o mago das churrasqueiras, Gael. Deveria abrir um restaurante. — Brinquei, saboreando a deliciosa costela.

— Quem sabe um dia, quando eu me aposentar da construção. — Gael riu.

Enquanto aproveitávamos as comidas preparadas por Gael, Selene e Ebony se aproximaram, cada uma com um sorriso que mostrava puro amor e parceria. Ebony, com seus cachos soltos ao vento, tinha um sorriso radiante enquanto se aproximava de Gael. Os dois trocaram um beijo apaixonado, como se estivessem se reencontrando após uma eternidade.

Selene olhou para mim, seus olhos cheios de carinho, enquanto eu brincava com Kai nos braços. A presença da família e dos amigos criava uma atmosfera calorosa e acolhedora, e eu me sentia grato por ter essas pessoas especiais ao meu redor. Nos sentamos todos perto da piscina e o resto da família se juntou.

— Como foi a reunião com Alex Mercer? — indagou Ebony, curiosa.

— Foi incrível, Ebony. O diretor é empolgado e tem uma visão fantástica para o filme. Mal posso esperar para colaborar e ver meu livro ganhando vida nas telonas. — Selene compartilhou, seus olhos brilhando de empolgação.

— Meu Deus, Sel. Estou tão empolgada por você! — Diz minha prima Elaine, enquanto ataca as carnes de Jollene.

— Tira a mão! — Jo reclama, batendo na mão dela.

— Não vão brigar, meninas! — Diz minha futura sogra.

A conversa continuou, cheia de risos, histórias e planos para o futuro. Ebony e Gael em uma bolha de amor, Dylan flertando com minha prima e Jollene, as matriarcas falando de crochê e eu focado na minha amada.

Selene pegou Kai dos meus braços e começou a enchê-lo de beijos, fazendo-o rir com alegria. Era uma cena adorável que aqueceu meu coração.

— Esse garotinho é a coisa mais fofa! — Selene exclamou, olhando para Kai com ternura.

— Ele é mesmo. E, falando em coisas fofas, quando vocês pretendem dar um priminho ou priminha para o Kai? — Ebony provocou com um sorriso travesso.

— Quem sabe em breve, não é mesmo, amor? — Provoquei, fazendo minha amiga e futura mulher sorrir e revirar os olhos.

— Vocês deviam se casar logo! — Jollene diz, mas Selene parece ignorar.

A noite seguiu animada, com brincadeiras, música e alegria preenchendo o ambiente. Ebony, Gael e Selene estavam envolvidos em uma conversa descontraída, enquanto as crianças brincavam na piscina.

Em determinado momento, Ebony e Gael se entreolharam com cumplicidade, e meu irmão sugeriu:

— E que tal uma dança, pessoal? Vamos animar ainda mais essa noite!

A sugestão foi prontamente aceita, e logo nos encontramos dançando ao som de músicas animadas. Selene e eu nos movíamos juntos.

Ao longo da noite, Selene e eu encontramos momentos tranquilos para nós dois, longe da agitação da festa. Sentados à beira da piscina, sob a luz suave das estrelas, compartilhamos sonhos e planos, promessas de um futuro que construiríamos juntos. Cada palavra trocada fortalecia os laços que já existiam entre nós, criando uma base sólida para a jornada que teríamos pela frente.

A festa continuou até altas horas, mas, eventualmente, despedidas calorosas foram trocadas. Selene e eu partimos, levando conosco não apenas a alegria daquela noite, mas a certeza de que estávamos cercados por pessoas queridas que faziam parte do nosso caminho.

— Gatinha, dorme lá em casa hoje... — Pedi de forma manhosa, puxando Selene para o meu carro.

— Já já eu estarei morando na sua casa, Gregory!

— Isso não é problema para mim.

Depois de uma boa insistência da minha parte, Selene aceitou. O trajeto foi calmo e dava para ver que Selene estava com sono, amo a ver no meu cantinho. No nosso cantinho!

Chegamos em casa com a brisa da noite envolvendo tudo. Selene, visivelmente cansada, tinha apagado durante o trajeto, e não pude resistir à visão serena dela. Com cuidado, a levei nos braços até nosso canto especial, nosso refúgio.

O lugar estava tranquilo, só dava para ouvir nossos passos suaves enquanto atravessávamos a sala em direção ao quarto. Ao ajeitá-la com carinho na cama, percebi o quanto sou grato por ter alguém tão especial ao meu lado. Mesmo dormindo, Selene transmitia uma paz que enchia o ambiente.

Tirei os sapatos dela, a cobri suavemente e deixei um beijo leve na testa. Com um sorriso, me deitei ao seu lado, me entregando à calma do momento. Agarrei o corpo da minha gostosa e cheirei seu pescoço, que mulher cheirosa.

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— Greg, solta aí, vou explodir! — Selene resmungou, chutando com força meu corpo.

Com um salto assustado, afastei-me, e Selene, em um pulo rápido, se levantou, me empurrando com um olhar determinado.

— Sai da frente, homem! Toilet calling! — Ela disse, esboçando um sorriso sonolento.

Enquanto Selene se apressava para o banheiro, aproveitei para rir da situação e a ouvi dizer:

— Desculpe, amor, mas a natureza não espera!

Selene fechou a porta do banheiro e, alguns segundos depois, ouvi um suspiro aliviado. Ela saiu, agora mais desperta, e me lançou um olhar de reprovação brincalhão.

— Homens não entendem a urgência do "toilet calling". É uma questão de sobrevivência! — Explicou, fingindo seriedade.

— Não entendo mesmo!

— Ok, Sr. "Não Entendo a Urgência". Agora, uma nova questão de sobrevivência: estou faminta! — Declarou, colocando as mãos na barriga.

Concordei com um sorriso.

— Entendido, Sra. "Necessidade Urgente de Café da Manhã". Vamos resolver essa questão imediatamente.

Nos dirigimos à cozinha. Selene abriu a geladeira e começou a vasculhar os ingredientes com um olhar concentrado.

— Acho que farei omelete com queijo e alguns pedaços de abacate. O que acha, bebê? — Disse ela, tirando os ovos da geladeira.

— Parece uma ótima ideia, princesa. Só não exagere na pimenta, por favor — pedi, rindo.

Selene riu e concordou, dando um leve empurrão brincalhão no meu ombro. Juntos, começamos a preparar o café da manhã, aproveitando cada momento na cozinha. Era reconfortante compartilhar esses momentos cotidianos, transformando as tarefas mais simples em algo especial.

Enquanto Selene mexia os ovos na frigideira, aproveitei para abraçá-la por trás e depositar um beijo suave em seu pescoço.

— Sabe, essa visão de você na cozinha é uma das minhas favoritas — comentei.

Ela sorriu, virando-se para mim.

Deus, eu sou completamente apaixonado por essa mulher! Eu amo ela demais...

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