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— 12/09/2025 — Gregory (Um ano depois)

Um ano se passou desde aquele turbilhão de acontecimentos. O filme, finalmente, foi concluído, e a sensação de realização sem a sombra do Marco pairando sobre nós foi indescritível. A estreia foi um sucesso, e Selene bombou com seus livros, mais do que já bombava.

Enquanto isso, nossa família ficou maior, Gael e Ebony expandiram ainda mais sua família, dando ao mundo um novo ser cheio de luz e alegria. A casa deles transbordava de risadas e amor, uma verdadeira manifestação da felicidade.

Na frente empresarial, eu e Gael estávamos colhendo os frutos do nosso trabalho conjunto. O sucesso do negócio nos proporcionou estabilidade financeira e satisfação profissional.

E, claro, no centro de tudo, minha relação com Selene se fortaleceu. As adversidades que enfrentamos só serviram para unir ainda mais nossos corações. A cumplicidade, o carinho e o amor que compartilhamos criaram a base sólida para uma vida a dois incrível. Juntos, encaramos desafios, celebramos vitórias e construímos um futuro promissor.

A vida estava boa demais para nós, e eu sabia o quão sortudo era por ter Selene ao meu lado. Ela era a minha força, a minha inspiração, e juntos éramos imparáveis.

Nosso único problema, é que essa querida não quer aceitar morar comigo. Eu já implorei, insisti, me ajoelhei e nada.

Selene tinha essa coisa com independência, e eu respeitava isso, mas a ideia de dividir o mesmo teto, acordar juntos todas as manhãs e compartilhar cada pequeno detalhe da vida parecia um sonho. Às vezes, fazia piadas sobre ela precisar de um manual para entender a complexidade de mudar de endereço.

No entanto, eu estava convicto de que, com o tempo, ela entenderia que morar juntos seria um passo natural e maravilhoso para nós. Afinal, compartilhar uma vida com a pessoa que você ama deveria ser um motivo de celebração, não uma fonte de apreensão.

E assim, enquanto Selene continuava a resistir à ideia, eu mantinha a paciência, sabendo que o tempo, assim como o nosso amor, tinha o poder de transformar resistências em aceitação. Enquanto isso, aproveitávamos cada momento juntos, continuando a construir um futuro cheio de felicidade e realizações.

Ao chegar na casa de Gael e Ebony, a animação já tomava conta do lugar. Os risos de Kai e Adrian ecoavam pelo corredor, e não demorou para que ambos viessem correndo na minha direção.

— Tio Greg, tio Greg! — gritavam, abrindo os braços para um abraço apertado.

Eu me abaixei para ficar na altura deles, recebendo os abraços com entusiasmo.

— E aí, meus parceiros! Como vocês estão?

— Estamos bem, tio Greg! — Adrian exclamou, enquanto Kai apenas balançava a cabeça com um sorriso.

Gael apareceu na porta da sala, sorrindo.

— E aí, irmão? Como está indo?

— Tudo tranquilo, meu camarada. Onde está minha sobrinha?

— Está lá dentro, com Bony. — Gael apontou para dentro do quarto.

Seguindo a direção do dedo dele, me aproximei e lá estava ela, a bebê recém-chegada. Era incrível como um ser tão pequenino podia trazer tanta alegria.

— Ei, meu anjinho! — murmurei enquanto ela dormia serenamente no berço.

Gael e Ebony se aproximaram com orgulho estampado no rosto.

— Essa é a pequena Lily. — Ebony sorriu. — Nasceu pra alegrar ainda mais nossa casa.

— Ela é linda. Vou roubar ela para mim. — Falei, com um sorriso sincero.

Minha Rainha (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora