Após uma separação difícil dos pais, Utahime Yori se muda para São Paulo com a mãe e irmã com o objetivo de recomeçar a vida.
Tentando se habituar com a nova escola e cidade, a jovem se esforça para não desistir do maior sonho: ser uma cantora i...
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* Sukuna*
O Toji mexeu na cama e xingou algo que não consegui entender. Finalmente, acordou.
Levantei da poltrona segurando o copo de café e bebi um pouco. Me aproximei dele e cutuquei forte a sua testa.
- Levanta, já amanheceu!
- O que?- abriu os olhos completamente desnorteado e os esfregou- Como?- com calma, observou o cômodo- piscou novamente- Por que estou aqui?
- Adivinha, gracinha...- falei com raiva- Você marcou de ir com Alex para comprar roupas do Corinthians, porque ele vai no jogo daqui alguns dias, porém, você não apareceu e não atendia o celular. O nosso amigo ficou muito preocupado, porque sabia que comigo não estava já que sai com a Jéssica.
O Fushiguro desviou o olhar e franziu o cenho parecendo tentar lembrar.
- Ele foi na casa da sua mãe e adivinha, você estava sumido desde as 10:00. O Alex teve que me ligar desesperado e fui obrigado a abandonar o meu encontro para ir na boca de fumo atrás de você!
- Eu... estava lá?- perguntou sem entender.
- É claro!- bati na cabeça dele- Você fuma tanto que a droga destruiu a sua memória.
- Aí!- gritou por causa do tapa.
- Eu poderia ter morrido, sabia? Por tentar te salvar.
- Não pedi para ir lá. Foi porque quis!
- É, realmente. Eu não tinha obrigação, mas eu fui, porque não conseguiria viver com a consciência tranquila sabendo que o meu amigo estava correndo o risco de ter overdose!
- Eu...
- Não pensa na sua, mãe?- arregalou os olhos- A mulher quase infartando por não saber do filho.
- Você acha que faço isso de propósito, não é?- ele começou a chorar- Eu não gosto também. Odeio mentir, enganar e ser um fardo para as pessoas.
- Então, por que continua?
- Para preencher o meu vazio, porra!- berrou- Não consigo ser feliz sóbrio e busco na droga um pouco de felicidade! Igual você faz, a diferença é que não usa coisas ilícitas!
- Toji, isso está te matando! Não consegue ver?
- Talvez... talvez eu queira morrer.
Derrubei a xícara no chão e o abracei.
- Nunca mais diga isso!- pedi.
- Eu não quero mais viver.- se afastou de mim- Nada tem sentido desde que o meu pai morreu!
- Precisa buscar ajuda!
- Eu tentei, você sabe. Fiz terapia e não mudou.
- Porque aquele profissional era horrível, mas pode procurar outro!