Emma Nakamura é uma moça com poderes sobrenaturais. Emma tem uma história com Dazai Osamu, mas será que ela realmente ficará com ele no final de tudo?
Leia para descobrir.
▪Emma Nakamura, 21 anos▪ -"Não seja idiota, Dazai!"
°°°
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O céu estava alaranjado indicando o quase fim da tarde. Eu ouvia o loiro irritado resmungar e xingar Dazai. O moreno havia sumido a algumas horas, isso atrapalhou toda agenda de Kunikida-San.
Não me importava muito com isso, achava até que engraçado o jeito que o loiro surtava com as provocações do moreno. Lembrava os velhos tempos.
Depois de horas procurando o suicida e ouvindo Doppo reclamar de Dazai, achamos o moreno suicida do outro lado do rio que ficava em baixo da ponte, ao lado e um garoto magrelo e albino com roupas rasgadas e sujas. Minhas mãos vão até o cabo da minha espada como um costume ao ver alguém desconhecido e suspeito.
-Fui te achar justo aqui, seu cabeça-dura! _Kuni gritou irritado para o moreno assim que teve a oportunidade.
Dazai e o garoto albino que estavam do outro lado do rio, viraram para olhar para nós. Dazai sorriu.
-Kunikida, Emma, bom trabalho!
-Que conversa é essa de bom trabalho? _Kuni, estava indignado. -A culpa disso tudo é sua, seu suicida maníaco! Quantas vezes tem que interromper a minha agenda para ficar feliz?!
Suspiro ao ver Dazai ignorar as broncas de Kunikida e começar a falar com o garoto albino.
-Você está me ouvindo? _Kuni perde mais a paciência enquanto bate o pé freneticamente no chão com impaciência.
Enquanto Kunikida está inquieto e irritado ao meu lado, eu permaneço quieta, observando e ouvindo o moreno do outro lado do rio conversando com o garoto. Sorrio ao ouvir Dazai falar alto para provocar o loiro:
-Sem problema! Vamos fazer o Kunikida te dar trinta!
-Não abuse do meu dinheiro, Dazai!
°°°
A noite chega na cidade de Yokohama, agora com Osamu Dazai, Doppo Kunikida, Atsushi Nakajima e eu, Emma Nakamura, nos encontramos numa casa de chá enquanto o menino faminto se enchia de tigelas de chá com arroz. Kunikida e Dazai estavam na nossa frente enquanto eu me sentava ao lado do garoto faminto. Eu mantenho minha espada ao meu outro lado, longe do menino.
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