CAPÍTULO 06

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▪Emma Nakamura, 16 anos▪
-"Rainha, eu gosto disso..."

°°°

A noite estava tempestuosa, os trovões cortavam o céu tão repentino e violentamente. Era uma noite linda. Digna para o terror que era a Port Máfia, digna para o silêncio que estava a base da tão famosa máfia.

Os passos da morena soavam pelos longos corredores da Máfia do Porto, as paredes pareciam sussurrar quando ela passava

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Os passos da morena soavam pelos longos corredores da Máfia do Porto, as paredes pareciam sussurrar quando ela passava. Se dissesse isso a Dazai ele a chamaria de louca?

Pode ser que sim, pode ser que não. Afinal, quem sabe exatamente o que se passa na cabeça de Dazai Osamu?

A garota morena caminha pelo corredor escuro, seus passos ecoam suavemente contra o chão frio. A luz fraca das luzes do comprido corredor revelam seus contornos, agora não mais de uma garotinha de 13 anos mas sim de uma jovem de 16, destacando o contraste entre seu cabelo escuro e a penumbra ao redor.

O som abafado dos trovões ecoa no corredor, enquanto a tempestade lá fora parece dançar em fúria. A garota morena sempre se encantou com os dias de tempestade, pois encontrava neles uma energia selvagem e uma sensação de liberdade que a fascinavam.

Ela avança com determinação, enfrentando a escuridão com uma coragem silenciosa. Seu eu de 12 estaria orgulhosa.

Cada relâmpago ilumina brevemente o corredor, revelando o contorno de seu rosto sereno, contrastando com a intensidade da tempestade do lado de fora.

Seus passos foram parando ao limite que uma silhueta ruiva foi se aproximando e se formando cada vez mais nítida à sua frente.

Chuuya Nakahara.

Um jovem de estatura média, com cabelos ruivos que adicionam um toque de rebeldia à sua aparência em combinação aos seus olhos azuis escuros tão penetrantes e expressivos.

-Oi, Ruivinho. _cumprimento com um sorriso pequeno.

-Morena. _cumprimenta de volta com uma pequena reverência de cabeça.

Seu sorriso é bastante charmoso, me lembra muito um sorriso de um menino malvado. Ele é tão atraente que é quase difícil não olhar para ele.

Seria ridículo eu dizer que o sorriso junto com o olhar intenso dele me faz querer dar pulinhos e gritinhos enquanto cubro meu rosto com as mãos?

Eu acho. Por isso me contive só com meu sorriso pequeno e provocador.

Nakahara abre a boca para falar algo, porém é interrompido pelo som do de uma notificação do meu celular.

Calmamente eu pego meu celular ligando a tela pra ver de quem era a mensagem.

Múmia suicida

"Ei, fiquei sabendo que abriu uma churrascaria perto do parque. Vamos nos encontrar lá?"

Malditos Cães sem Donos! -Emma NakamuraOnde histórias criam vida. Descubra agora