Um assassino está à solta em Hogwarts e está de olho em um prêmio, ou vítima - ₊ ⊹ ᴠᴏᴄᴇ̂.
A cada carta, a cada pista, o jogo se torna mais perigoso. Mas em Hogwarts, onde o perigo e a magia andam lado a lado, quem será a última peça no tabuleiro?
1°...
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O silêncio tenso do dormitório foi rompido abruptamente quando a porta se abriu com um estrondo. Todos os olhares se voltaram para a entrada, onde Pansy Parkinson estava parada. Sua postura, como sempre, era carregada de arrogância, mas desta vez, havia algo diferente em sua expressão.
Seus olhos pousaram diretamente em mim, e por um breve momento, ela não disse nada. Era como se estivesse avaliando a situação, o ambiente, ou talvez apenas esperando que todos a notassem. Quando finalmente falou, sua voz era cortante e direta:
- Dumbledore quer falar com você.
Minha respiração ficou presa por um instante. O quarto pareceu congelar enquanto as palavras dela pairavam no ar. Eu olhei ao redor, buscando algum tipo de reação dos outros, mas ninguém disse nada. Mattheo ergueu uma sobrancelha, intrigado, enquanto Tom manteve sua postura relaxada, mas os olhos traiam uma curiosidade contida. Theodore, sempre observador, cruzou os braços e inclinou-se para trás, como se aguardasse o desenrolar dos acontecimentos.
Draco foi o único a reagir verbalmente. - Com ela? - Sua voz tinha um tom desdenhoso, mas havia algo mais ali, algo que ele estava tentando esconder.
- Sim, com ela. - Pansy respondeu sem sequer olhar para ele, mantendo os olhos fixos em mim.
Engoli em seco e levantei-me, sentindo todos os olhares acompanharem cada um dos meus movimentos. Não sabia o que era mais desconcertante: o fato de Dumbledore querer falar comigo ou a súbita tensão que preenchia o ambiente.
- Vou com você. - Tom se levantou, como se fosse óbvio.
- Não vai, não. - Pansy cortou, finalmente quebrando o contato visual comigo para encará-lo. - Ele pediu para falar só com ela.
Tom franziu o cenho, mas não respondeu. Ele olhou para mim, como se perguntando se eu estava bem com aquilo. Acenei de leve, embora meu coração estivesse batendo forte demais para eu processar o que sentia.
- Tudo bem. - Murmurei, mais para mim mesma do que para os outros.
Enquanto saía do dormitório, senti os olhares deles queimando em minhas costas. Pansy não disse nada enquanto me guiava pelos corredores de Sonserina. Sua atitude era estranha; ela não lançou nenhum comentário sarcástico ou piada maldosa, como faria normalmente. Havia algo diferente, algo que só aumentava minha ansiedade.
Quando finalmente nos aproximamos do escritório de Dumbledore, ela parou, virando-se para mim com uma expressão indecifrável. - Boa sorte. - Disse simplesmente, antes de se afastar, deixando-me sozinha diante da porta.
Eu respirei fundo, sentindo o peso do momento. Empurrei a porta devagar, tentando preparar-me para o que estava por vir, mas nada poderia ter me preparado para o olhar grave de Dumbledore quando entrei na sala.
- Sente-se, por favor. - Ele disse, sua voz gentil, mas carregada de seriedade.
Meu coração martelava no peito. Algo estava definitivamente errado.
