𝟎𝟏𝟑 「 𝘗𝘳𝘰𝘧𝘶𝘯𝘥𝘰 」

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Meu peito subia e descia em desespero

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Meu peito subia e descia em desespero. O som dos meus próprios passos ecoava pelos corredores escuros de Hogwarts, e cada sombra parecia se mover, como se o castelo inteiro estivesse contra mim.

Eu estava sendo caçada.

Ghostface estava atrás de mim.

Eu tentava pensar, tentava formular um plano, mas o medo fazia tudo parecer um borrão. A varinha tremia em minha mão suada. Eu precisava encontrar um lugar para me esconder, uma saída, qualquer coisa—

Merda!

Virei um corredor bruscamente, e nesse instante um aperto firme envolveu meu pulso. Um grito se formou na minha garganta, mas não tive tempo de soltá-lo. Minha mão foi torcida de forma calculada, apenas o suficiente para minha varinha cair no chão com um som oco.

— Tsc, tsc...

Eu congelei. A voz distorcida pelo modulador era ao mesmo tempo fria e provocativa. Meus olhos se arregalaram ao ver a figura mascarada ali, me bloqueando contra a parede.

— Não vai nem lutar um pouco mais, docinho? Achei que bruxas fossem mais espertas...

Minha respiração estava presa, mas meus sentidos gritavam. Eu podia sentir o calor do corpo dele me pressionando, podia ver o brilho afiado da lâmina que ele segurava com tranquilidade assustadora.

— O que você quer? — Minha voz saiu mais firme do que eu esperava, mas ele apenas inclinou a cabeça de leve, me observando como um predador que saboreia a agonia de sua presa.

Tantas perguntas, SN... mas eu prefiro ver você implorar por sua vida.

Engoli em seco quando senti o toque gelado da lâmina percorrendo lentamente meu braço. Não era o suficiente para machucar, apenas um aviso. Apenas um jogo.

A adrenalina em meu sangue era um misto de medo e algo que eu não queria admitir. Eu deveria lutar. Eu deveria me libertar. Mas meu corpo estava preso num estado estranho entre o pavor e a tensão eletrizante.

Se eu fosse esperta, usaria isso a meu favor. Poderia virar o jogo.

Mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, tudo ao meu redor começou a se dissolver. As sombras, o toque frio da lâmina, o calor sufocante da presença dele—

Eu acordei num sobressalto.

O quarto estava meio escuro, a única luz vinha da janela meio fechada. O ar estava pesado, como se a própria noite escondesse segredos entre suas sombras. Meu peito subia e descia em um ritmo frenético, meu coração batia como se quisesse romper minhas costelas.

Os lençóis estavam completamente bagunçados. Meus dedos apertavam o tecido amassado ao meu redor quando despertei bruscamente, tentando processar tudo, tentando voltar à realidade. O suor frio escorria pela minha nuca.

₊ ⊹ . 𝗚𝗛𝗢𝗦𝗧𝗙𝗔𝗖𝗘 - 𝘛𝘩𝘦𝘰𝘥𝘰𝘳𝘦 𝘕𝘰𝘵𝘵 ⁺¹⁸ (cancelada)Onde histórias criam vida. Descubra agora