Um assassino está à solta em Hogwarts e está de olho em um prêmio, ou vítima - ₊ ⊹ ᴠᴏᴄᴇ̂.
A cada carta, a cada pista, o jogo se torna mais perigoso. Mas em Hogwarts, onde o perigo e a magia andam lado a lado, quem será a última peça no tabuleiro?
1°...
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O sol já havia se posto, e o céu além das grandes janelas de Hogwarts estava tingido de um roxo profundo que deslizava para o negro estrelado. Caminhei em direção ao salão principal, o aroma de comida pairando no ar anunciando o jantar. O som das conversas e risadas ecoava pelo espaço conforme os alunos se acomodavam em suas respectivas mesas.
Passei o olhar pela extensão da mesa da Sonserina, observando distraidamente os rostos familiares. Mattheo estava rindo de algo com Blaise, enquanto Pansy gesticulava animadamente para Draco, que parecia entediado. Mas foi Tom quem capturou minha atenção.
Sentado ereto, com uma postura quase real, ele encontrou meu olhar, e seus lábios se curvaram em um meio sorriso enigmático. Ele inclinou a cabeça levemente e fez um gesto discreto com a mão, indicando o assento ao seu lado.
Hesitei por um momento, mas acabei caminhando até ele. Quando cheguei, ele empurrou a cadeira ao seu lado com o pé de forma casual, como se fosse óbvio que eu deveria me sentar ali.
— Achei que fosse preferir alguma companhia mais interessante. — Ele disse em tom baixo, com um leve sorriso.
— E pensei que eu não fosse interessante. — Retruquei, tentando esconder o desconforto com uma resposta sarcástica enquanto me acomodava.
Theodore estava sentado do outro lado de Tom, e ambos pareciam envolvidos em uma conversa que eu não conseguia acompanhar completamente.
— ... mas a questão não é só sobre o controle, é sobre como você usa isso a seu favor. — Disse Theodore, com uma expressão que oscilava entre entediada e pensativa.
— Concordo, mas você não pode esquecer o poder da sutileza. Não se trata de força, e sim de precisão. — Respondeu Tom, seus olhos escuros brilhando com uma intensidade que fazia qualquer pessoa prestar atenção.
Fiquei em silêncio, minha mente tentando captar o contexto. Parecia algo sobre estratégias... mas estratégias de quê?
Enquanto eles continuavam, Tom cortou a conversa por um momento, virando-se para mim. — Você está muito quieta. Algum motivo específico?
Balancei a cabeça, pegando um pedaço de pão da mesa para me ocupar. — Apenas cansada, acho.
Ele arqueou uma sobrancelha, claramente não convencido. — Ou talvez esteja apenas tentando descobrir do que estamos falando.
Theodore soltou uma risada baixa, cruzando os braços. — Ela está tentando, mas parece perdida.
Revirei os olhos. — Não é como se vocês estivessem sendo muito claros.
O ambiente ao meu redor parecia vivo, com as vozes dos alunos misturando-se ao barulho dos talheres e pratos. Mas, sentada ao lado de Tom e Theodore, era como se aquele pequeno canto da mesa da Sonserina fosse uma bolha separada do resto do salão.