Um assassino está à solta em Hogwarts e está de olho em um prêmio, ou vítima - ₊ ⊹ ᴠᴏᴄᴇ̂.
A cada carta, a cada pista, o jogo se torna mais perigoso. Mas em Hogwarts, onde o perigo e a magia andam lado a lado, quem será a última peça no tabuleiro?
1°...
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Finalmente, depois de muito rir e planejar, saímos do dormitório. O corredor estava silencioso, com a típica penumbra das luzes reduzidas para o toque de recolher. Olhei rapidamente para os dois lados, certificando-me de que estava vazio.
— Tudo limpo. — Murmurei para Pansy, que estava logo atrás de mim, segurando a garrafa que ainda não havia terminado.
Caminhamos em direção aos dormitórios masculinos, tentando fazer o mínimo de barulho possível. Ou pelo menos eu estava. Pansy, no entanto, tropeçou de leve em um degrau, soltando uma gargalhada alta.
— Ei, não faz barulho, porra! — Sussurrei furiosa, virando-me para ela.
Ela colocou a mão na boca, tentando sufocar o riso, mas seus ombros ainda sacudiam. — Desculpa, desculpa! — Disse, claramente nada arrependida.
Reprimi um suspiro e continuei, finalmente parando em frente à porta do quarto de Draco e Mattheo. Respirei fundo, pronta para bater, mas antes que pudesse sequer levantar a mão, Pansy simplesmente empurrou a porta e entrou como se fosse dona do lugar.
— Pansy! — Sussurrei em choque, seguindo-a rapidamente. — Você não sabe bater na porta, não?
— Que mal tem, SN? — Disse ela despreocupada enquanto entrava.
O cheiro no quarto era inconfundível: um aroma forte e doce, que imediatamente entregava o que estava acontecendo. Mattheo estava sentado na borda da cama, passando um baseado para os dedos de Theodore, que deu um sorriso preguiçoso antes de puxar uma longa tragada.
Tom estava encostado em um pufe próximo à cama, de olhos fechados, parecendo completamente relaxado enquanto brincava com a varinha nas mãos. Blaise e Draco estavam em um canto, misturando algo em um copo que, pelo brilho avermelhado da bebida, parecia mais uma experiência de poções do que algo para ser consumido.
— A festa está animada, hein? — Disse Pansy, sua voz carregada de ironia enquanto olhava ao redor, claramente se divertindo com a cena.
Olhei para ela e depois para o grupo, soltando um suspiro antes de me decidir. — Chega para lá. — Disse, apontando para Mattheo e Theodore.
Ambos trocaram olhares cúmplices, mas não disseram nada. Eles se moveram para dar espaço, abrindo caminho para que eu me acomodasse entre os dois. Mattheo sorriu para mim, aquele sorriso que parecia estar sempre no limite entre provocação e convite.
Assim que me sentei, Theodore sem hesitar, passou o baseado para os meus dedos. A fumaça ainda subia em espirais lentas no ar, perfumando o ambiente com o aroma forte que já fazia minha cabeça girar só de respirar.
— Isso é o que chamamos de boas-vindas. — Murmurou Mattheo, inclinando-se ligeiramente para mim com o mesmo sorriso travesso.
— Tem certeza de que aguenta, SN? — Theodore provocou, seus olhos brilhando com malícia.
